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Tecnologia e Ciência

Ataques por phishing no Brasil crescem 41% em 2021

Golpe é um dos mais praticados no país e tem o objetivo de roubar informações pessoais ou dados bancários por meio de links falsos

Tecnologia e Ciência|Do R7

No phishing, golpistas usam iscas digitais para 'fisgar' dados dos usuários
No phishing, golpistas usam iscas digitais para 'fisgar' dados dos usuários Fabio Fleury

Os golpes virtuais por phishing, aqueles que tentam obter informações confidenciais de vítimas, que, como em uma pesca (fishing, em inglês), são "fisgadas" pelos golpistas por meio de e-mails ou mensagens instantâneas fraudulentas, não param de crescer no Brasil.

De acordo com uma pesquisa realizada pela filial brasileira da empresa de cibersegurança Avast, os golpes do tipo estão crescendo. Entre os mais de mil clientes que participaram do levantamento, 55% relataram ter sofrido ataques de phishing em 2021, contra 39% que fizeram esse tipo de relato em 2020, um aumento de 41% no período.

“A tentativa de phishing, infelizmente, tornou-se um golpe já conhecido no país. Essa tentativa de roubar os dados pode ocorrer por e-mail, por mensagens de WhatsApp, por SMS e até por sites falsos, que são similares aos sites oficiais”, explica Fellipe Guimarães, CEO da Codeby, empresa de tecnologia.

Para não cair nesse tipo de ataque, o internauta precisa ficar muito atento. Os golpes estão cada vez mais sofisticados e chamam a atenção com coisas como promoções irresistíveis, ofertas de vale-compra, mensagens pedindo atualização de dados. Em comum, eles pedem apenas um clique em um link e pronto. O golpe está dado.


"É importante ressaltar que o phishing não atinge só as pessoas físicas. Pequenas, médias e grandes empresas também são alvo dos criminosos, que vão tornando as táticas mais complexas e sofisticadas à medida que os alvos são mais difíceis de serem alcançados”, explica Guimarães.

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Segundo um outro levantamento, realizado em 2020 pela empresa russa Karspersky, outra das líderes do mercado de segurança digital, 19,9% dos internautas brasileiros tentaram abrir links enviados para roubarem seus dados pelo menos uma vez.


Nessa pesquisa, o Brasil foi o país com o maior número de cliques em links maliciosos, seguido por Portugal (19,7%), França (17,9%), Tunísia (17,6%), Camarões (17,3%) e Venezuela (16,8%). O WhatsApp foi apontado como um dos principais canais para a aplicação dos golpes.

“Parece óbvio, mas é muito importante reforçar: nunca clique em links se não tiver certeza de que foram enviados por remetentes confiáveis. Jamais compartilhe seus dados pessoais, como número de documentos, número do cartão do banco e senhas, nem por mensagem, nem por ligação”, finaliza Fellipe Guimarães.

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