Banco Central acerta ao reforçar segurança do Pix, mas é preciso evitar prejuízo a terceiros, alerta especialista
Novo mecanismo permitirá rastrear transferências, bloquear valores em múltiplas contas e agilizar devoluções
Tecnologia e Ciência|Do R7
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O Pix ganha um novo mecanismo para aumentar a segurança e devolver valores a vítimas de golpes a partir do último domingo (23). Segundo o Banco Central, o MED 2.0 (Mecanismo Especial de Devolução) entra em vigor de forma facultativa e será obrigatório em fevereiro de 2026.
A medida permite rastrear o caminho do dinheiro por várias contas, compartilhar informações entre instituições financeiras e bloquear valores em destinos diferentes, garantindo a devolução em até 11 dias após a contestação.

Para o especialista em crimes digitais Flávio D’Urso, a iniciativa é positiva e complementa ferramentas como o botão de contestação, que trouxe mais agilidade às disputas.
Em conversa com o programa Conexão Record News de segunda-feira (24), D’Urso explica que, na prática, golpistas aproveitavam a limitação do bloqueio apenas na conta inicial para movimentar rapidamente os valores, dificultando a recuperação. Com a mudança, o sistema busca reduzir esse tipo de manobra e aumentar a segurança das transações.
D’Urso alerta, porém, para possíveis impactos sobre terceiros de boa-fé. Ele cita casos em que um vendedor recebe um Pix legítimo, mas os valores têm origem em um golpe anterior, o que pode levar ao bloqueio indevido.
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