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Tecnologia e Ciência
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Brasileiros têm dificuldade para detectar e-mails falsos, diz pesquisa

País recebeu 3,8% do total de 50 milhões de conteúdos maliciosos que circularam pelo mundo no terceiro trimestre de 2020

Tecnologia e Ciência|João Melo, Do R7*


Usuários devem ficar atento a e-mails e mensagens muito alarmantes
Usuários devem ficar atento a e-mails e mensagens muito alarmantes

Mesmo com os aplicativos de mensagem, como WhatsApp e Messenger, os e-mails continuam sendo muito usados, principalmente para fins comerciais. Por conta disso, cibercriminosos ainda utilizam muito o correio eletrônico para disparar conteúdos nocivos para os usuários e para os dispositivos.

De acordo com a Kaspersky, empresa de cibersegurança, somente no terceiro trimestre de 2020, foram disparados mais de 50 milhões de e-mails falsos em todo o mundo, sendo que 3,5% deles tiveram como destino endereços eletrônicos de brasileiros, o que coloca o Brasil como o oitavo país que mais recebeu conteúdos maliciosos.

Pensando nesse alto número de ameaças cibernéticas, a Kaspersky realizou uma pesquisa para saber como os brasileiros reagiriam a e-mails falsos. Para isso, eles perguntaram: “o que fariam caso recebessem um e-mail com o logotipo de uma grande companhia aérea oferecendo um concurso para duas passagens totalmente pagas ao Caribe?".

A resposta de 38% foi que desconfiariam e não entrariam em um link suspeito. 51% dos entrevistados afirmaram que verificariam na internet a veracidade da promoção e 10% disseram que acessariam o link.

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“O melhor é desconfiar e verificar diretamente com a entidade oficial, especialmente quando esses e-mails incluem anexos ou links, ou pedir para verificar o endereço de e-mail ou outras informações pessoais”, destacou Fabio Assolini, analista de segurança sênior da Kaspersky.

Em relação às mensagens enviadas via aplicativos de mensagem, o estudo levantou que mais da metade dos brasileiros entrevistados ignoraria ou apagaria uma mensagem informando que a conta corrente foi hackeada, por exemplo. Diante disso, 47% afirmaram que ligariam imediatamente para o banco para verificar essa informação.

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Sobre as mensagens publicitárias, 39% dos entrevistados disseram que sempre desconfiam das informações contidas nelas. O analista da empresa de cibersegurança ressalta a importância de sempre se ater aos detalhes que podem desmascarar uma mensagem falsa.

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“É importante ficar atento e não baixar a guarda, principalmente ao receber e-mails ou mensagens que pareçam vir de entidades oficiais e comunicam uma urgência, como uma oferta disponível para um número limitado de usuários ou que ameacem o destinatário com multas, caso ele não execute a ação necessária o mais rápido possível", alerta Fabio. Além disso, é importante não clicar de primeira nos links recebidos.

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A pesquisa faz parte da Iceberg Digital, que busca analisar a cibersegurança de alguns países da América Latina como Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru. O principal intuito da ação é evitar que pessoas físicas e empresas entrem em contato com conteúdos à primeira vista não maliciosos, mas que podem ser nocivos. Foram entrevistados, ao todo, 2.291 pessoas entre 18 e 50 anos.

Veja as ameaças cibernéticas que mais afetaram os usuários em 2020

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*Estagiário do R7 sob supervisão de Pablo Marques

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