Celular dobrável da Motorola falha em teste extremo de durabilidade
Smartphone não resiste à 27 mil repetições de abrir e fechar em experimento que simula uso de diário do aparelho por até um ano
Tecnologia e Ciência|Guilherme Carrara, do R7*
O primeiro smartphone dobrável da Motorola, o Razr, chegou ao mercado na última quinta-feira (6) e passou por um intenso teste de durabilidade.
O modelo aposta no design "flip", que dobra ao meio como os antigos celulares pré-smartphones, e conta com uma tela de 6,2 polegadas.
O site CNET parece ter achado o ponto fraco do smartphone, a dobradiça. Durante quatro horas seguidas uma máquina dobrou o smartphone 27 mil, quando o aparelho parou de fechar corretamente.
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Segundo cálculos do site, em situações normais, uma pessoa abriria o smartphone cerca de 80 a 150 vezes ao dia, o que deixaria a durabilidade do Razr entre seis e 12 meses.
No ano passado, o site também testou o Galaxy Fold, o primeiro smartphone dobrável da Samsung. Apesar de ter apresentado problema em sua primeira versão, o celular resistiu a 120 mil dobras, ainda longe das 200 mil que a Samsung tinha prometido no lançamento.
O teste pode não apresentar um reflexo da realidade, já que foi realizado apenas com um celular e com uma máquina que não foi construída especificamente para isso. Porém, o teste não deixa de apresentar uma realidade.
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