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Tecnologia e Ciência

China coloca na órbita da Terra o primeiro satélite experimental 6G

Objetivo da missão é testar uma série de aplicativos de cidade inteligente, proteção ambiental e prevenção de desastres

Tecnologia e Ciência|Sofia Pilagallo, do R7*


Equipamento foi lançado no último dia 6 a bordo do foguete Longa Macha-6
Equipamento foi lançado no último dia 6 a bordo do foguete Longa Macha-6

A China colocou na órbita da Terra na segunda-feira (10) o primeiro satélite experimental 6G a bordo do foguete Longa Marcha-6. A espaçonave foi lançada no último dia 6 no Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan, na província de Shaxi.

Segundo a emissora chinesa China Global Television Network, o satélite visa verificar o desempenho da transmissão de dados usando o espectro terahertz e testar uma série de aplicativos de cidade inteligente, proteção ambiental e prevenção de desastres, como monitoramento de plantações e incêndios florestais.

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Apesar de ainda não ter especificações formais elaboradas, a tecnologia de acesso móvel de sexta geração já começou a ganhar força devido à expectativa de lançamento dos principais participantes da indústria já em 2030 – ou até antes.

A Samsung, por exemplo, espera estar apta a comercializar as primeiras redes 6G em 2028. Isso porque a União Internacional de Telecomunicações (ITU, na sigla em inglês) deve começar a trabalhar nas especificações do 6G em 2021, e a empresa notou que o desenvolvimento de uma nova geração de redes móveis acelerou nas últimas décadas, passando de 15 anos no 3G para apenas 8 anos no 5G.


China vs. Estados Unidos

Enquanto alguns países discutem a sexta geração de conexão, a disputa entre EUA e China para fornecer tecnologia 5G para outras países continua.

O Brasil declarou apoio nesta terça-feira (11) à proposta de tecnologia 5G dos Estados Unidos, a "Clean Network", que visa excluir a gigante chinesa Huawei da infraestrutura de 5G pelo mundo.


As autoridades norte-americanas acreditam que a rede de internet de alta velocidade que permitirá a troca de dados entre praticamente qualquer dispositivo poderá ser manipulada pelo governo da China.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques

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