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Tecnologia e Ciência

Criminosos usam consulta de dinheiro esquecido do Banco Central para aplicar golpes virtuais

Empresa de cibersegurança estima que cerca de 1 milhão de fraudes foram cometidas por sites com objetivo de roubar dados

Tecnologia e Ciência|Lucas Ferreira, do R7

Consultas devem ser feitas no site oficial disponibilizado pelo Banco Central
Consultas devem ser feitas no site oficial disponibilizado pelo Banco Central

Uma empresa de cibersegurança afirma que criminosos podem ter enganado 1 milhão de vítimas em menos de um mês com sites falsos para a consulta do SVR (Sistema de Valores a Receber). Golpistas usam estes portais para roubar informações pessoais, como nome completo, CPF, identidade e outros dados.

O Banco Central anunciou no dia 24 de janeiro um novo site de consulta para que os consumidores verifiquem se há dinheiro “esquecido” em bancos. A grande divulgação da informação foi usada por grupos criminosos para enganar as vítimas, segundo o executivo-chefe de cibersegurança da PSafe, Emilio Simoni.

“Os cibercriminosos utilizam temas de grande repercussão, como este caso, para atrair o interesse do público. Não é à toa que identificamos números bem altos de projeção de vítimas em tão pouco tempo”, conta Simoni.

Os links falsos para acesso a suposta consulta do Banco Central são enviados por redes sociais ou aplicativos de mensagens. Em alguns casos, criminosos podem usar outros meios, como SMS ou e-mail, para difundir o endereço errado.


“É preciso ter em mente que só há um site disponível para esse serviço, então consulte sempre a fonte oficial”, destaca Simoni.

O Banco Central librou na noite de domingo (13) a consulta ao SRV por meio do site valoresareceber.bcb.gov.br. Qualquer verificação deve ser feita por este portal e não por endereços enviados por outros meios.

Para se prevenir deste tipo de golpe, a empresa de cibersegurança recomenda desconfiar de mensagens que ofereçam algum tipo de vantagem ou premiação ao clicar no link. Também é importante buscar os canais oficiais de empresas e governos para realizar tais consultas.

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