Departamento de Justiça dos EUA discute privacidade de dados

Discussão se concentra em torno de questões de privacidade e como elas podem ser abordadas com base na lei antitruste

26/09/2018 - 15h31 (Atualizado em 22/02/2024 - 06h19)

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou que uma reunião com procuradores gerais do Estado nesta terça-feira (25) se concentrou em como o governo pode proteger os consumidores no ambiente online.

O grupo não fez planos imediatos para arquivar qualquer caso ou abrir investigações, disse o procurador-geral da Califórnia, Xavier Becerra, após o encontro, que durou cerca de uma hora. "A conversa realmente se concentrou na privacidade".

O procurador-geral de Becerra e Mississippi, Jim Hood, afirmou que grande parte da discussão se concentrou em se as questões de privacidade podem ser abordadas com base na lei antitruste.

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Hood, cujo escritório já processou o Google, ainda disse que gostaria de ver informações privadas tratadas como propriedade intelectual.

A reunião foi convocada por Sessions para discutir se as empresas de mídia social sufocaram intencionalmente "a livre troca de ideias".

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Esperava-se que a discussão se concentrasse em empresas como Facebook, Twitter e Google, da Alphabet, que foram acusadas por alguns conservadores de censurar suas ideias.

Hood disse que uma parte "minuciosa" da reunião se debruçou sobre a questão do possível viés político online.

Centro de reabilitação de São Paulo atende pessoas viciadas em celular:

O excesso de tempo que os brasileiros passam conectados ao
celular é preocupante. Uma pesquisa recente mostrou que 48% dos jovens admitem
que passam tempo demais ligados na internet, e, apesar de a tecnologia não ser
o problema, já existe em São Paulo um centro de atendimento para viciados em
internet

Em período escolar, uma das grandes preocupações dos diretores
e professores é perceber quando os alunos estão exagerando no uso do celular

De acordo com Edilene Lima Silva, diretora pedagógica, nem
sempre os alunos têm consciência do tempo que ficam no celular. “Quando
percebemos que tem algum prejuízo, a gente chama eles para conversar, a gente
tem que fazer uma agenda, tem que discutir a organização do dia deles”, diz

No entanto, os jovens não são os únicos que passam tempo
demais conectados ao mundo virtual. Adultos acabam perdendo prazos e não
conseguem se concentrar no trabalho por causa do uso do celular, que pode se
tornar um vício. Em São Paulo, um centro de atendimento psiquiátrico já atende
pacientes com o problema

O centro é mantido pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital
das Clínicas e presta atendimento a pessoas viciadas em tecnologia. O
coordenador do serviço diz que, em média, a cada dia, 4 novos pacientes relatam
dificuldades profissionais e pessoais por causa da dependência do celular

De acordo com o psiquiatra Cristiano Nabuco, as redes
sociais podem cooperar com essa dependência, já que, a cada curtida ou
comentário, nosso cérebro produz dopamina, o hormônio do prazer. “Isso faz com
que meu cérebro libere o neurotransmissor que a gente chama de dopamina. Quando
ele é liberado, ele produz a sensação de recompensa, de bem-estar, de
satisfação”

Cristiano ainda dá uma dica simples para quem quer começar o
processo de desintoxicação: “É necessário estabelecer limites e uma das
melhores formas de fazer isso é silenciando tudo no celular”, diz

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