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Dia da internet segura: dicas para se proteger da ação de hackers

Usar a senha fáceis de lembrar e não se preocupar com o aplicativo instalado no celular podem colocar dados pessoais em risco

Tecnologia e Ciência|Pablo Marques, do R7

O dia 11 de fevereiro é lembrado por ser o Dia da Internet Segura. A data faz parte do calendário de 140 países e foi criado pela Rede Insafe na Europa com o objetivo de estimular um uso livre e seguro da rede. 

No Brasil, 7 e cada 10 brasileiro estão conectados à internet, segundo pesquisa TIC Domicílios, pesquisa que mede o uso das tecnologias de informação e comunicação entre a população do país. 

Apesar do uso da internet por smartphones e computadores ser algo comum, a preocupação com a segurança no ambiente digital ainda não é tanta e, por isso, são altos os Índices de golpes na internet. 

Usar a senha fáceis de lembrar e não se preocupar com os aplicativos instalados no celulares são comportamentos que colocam em riscos os usuários e aumentam as chances de ter prejuízos financeiros e dados vazados por cibercriminosos.

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Senha segura

Pode parecer brincadeira, mas o descuido com senhas ainda é um dos principais problemas de segurança na internet. Senhas fracas, relacionadas com informações pessoais, como data de aniversário ou número de telefone podem ser facilmente descobertas.

O uso da mesma senha em várias serviços também uma brecha de segurança grave. “Por comodidade, é comum que as pessoas usem a mesma combinação em vários cadastros, inclusive em sites pouco confiáveis”, diz Denis Lourenço, coordenador de Segurança da Informação da HostGator, multinacional de hospedagem de sites.

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“Mas os hackers sabem disso. Quando um site é invadido e o cadastro das senhas dos usuários vaza, eles costumam testá-las em serviços de e-mail ou redes sociais - e, muitas vezes, conseguem acessá-los sem dificuldades”,

alerta.

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Um forma de evitar as senhas fáceis de lembrar e ao mesmo tempo não ter que trocar a combinação sempre que precisar acessar alguma plataforma é o uso de gerenciadores de senhas. Essas ferramentas on-line reúnem todos os logins e protegem por criptografia que praticamente impossibilita a ação de hackers.

Banco on-line

É um conforto resolver a vida financeira sem enfrentar a fila do banco. Cerca de 60% das transações bancárias já são feitas por meios digitais, como celular ou computador, segundo pesquisa da Deloitte e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

A facilidade para resolver tudo pelo smartphone não deve ser um motivo para baixar a guarda. Mexer com dinheiro na internet pode ser arriscado se o usuário não ficar atento ao aplicativo baixado e não ficar atento para as estratégias usadas para roubar senhas e dados pessoais.

Golpes simples, como o “phishing” e “SMShing”, que “pescam” números de cartões de crédito e senhas por meio de e-mails ou mensagens de SMS, ainda são frequentes e fazem muitas vítimas por desatenção do uso de aplicativos.

"É fundamental que os usuários façam transações apenas por meio do aplicativo do banco", diz Guilherme Verdasca, CEO da Transfeera, startup open banking.

Outra forma de aumentar a segurança em transações pela internet é utilizar os próprios recursos do banco que ajudam a barrar a ação de hackers. “E em compras online, use um cartão virtual, que evita que os sites guardem as informações do cartão de crédito”, recomenda Verdasca.

O cartão virtual pode ser gerado pelo próprio aplicativo do banco e garante que aquele número de cartão de crédito seja usado apenas uma vez. Ou seja, caso o banco de dados do e-commerce seja invadido, os dados bancários obtidos com a aquela compra são inúteis. 

Para empresas também vale a pena automatizar processos, fazendo com que transações do mês sejam efetuadas sempre na mesma data. “Dessa forma, a operação será executada conforme o previsto e o valor de dinheiro que sobra na conta será quase sempre o mesmo”, orienta o executivo da da Transfeera.

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