Após uma hora do segundo dia de depoimento de Mark Zuckerberg diante dos congressistas norte-americano, as perguntas e as respostas seguem na mesma linha do primeiro dia, mas uma diferença é perceptível: o tom mais agressivo dos políticos. Por diversas vezes interrompem Zuckerberg pedindo para que responda apenas sim ou não e questionaram várias vezes se o dono do Facebook se comprometeria com mudanças na plataforma. Os principais temas abordados são privaciadade, eleições e termos de usos. Vazamento de dados no Facebook O executivo segue argumentando que sua plataforma está sendo aprimorada e que a falha que permitiu o vazamento de dados de 87 milhões de usuários foi corrigida em 2014. Ele dizque os aplicativos desenvolvidos por empresas terceiras serão "profudamente investigados e banidos se for encontrada alguma irregularidade". O fundador da rede social também afirma que a influência estrangeira em eleições não será mais possível. "Desde 2016, a nossa prioridade é impedir que as eleições tenham influência do Facebook. Nós criamos ferramentas de inteligência artificial que já conseguem identificar e bloquear os perfis falsos". Quando foi questionado sobre um possível processo contra a consultoria britânica Cambridge Analytica, repondeu que "estamos estudando está questão profundamente. Nossa primeira medida foi excluí-los do Facebook".Responsabilidade dos usuários Sobre os temos de uso não serem transparente e claros o suficiente para os usuários entenderem, Mark Zuckerberg disse que "as pessoas poderiam saber, mas elas pulam a leitura dos termos e condições de uso". Ele também foi repetitivo ao dizer várias vezes que o Facebook permite que os usuários decidam o que querem ou não compartilhar, dando a entender que a responsabilidade pela privacidade dos dados cabe a quem usa a rede social.