EUA miram operações cibernéticas russas antes de eleições
Os EUA lançaram uma campanha cibernética contra a agentes russos em um esforço para conter a desinformação antes das eleições parlamentares
Tecnologia e Ciência|Do R7
Os Estados Unidos lançaram uma campanha cibernética contra a agentes russos em um esforço para conter a desinformação antes das eleições parlamentares de 6 de novembro, informou o New York Times nesta terça-feira, no que disse ser a primeira operação conhecida desse tipo para proteger as eleições norte-americanas.
O Times, citando autoridades de defesa informadas sobre a operação, disse que o Comando Cibernético dos EUA, a divisão de guerra cibernética dos militares norte-americanos, está enviando mensagens diretas para pessoas-alvo por trás de campanhas de influência em um esforço para impedi-las de espalhar propaganda e informações falsas.
Embora os EUA não estejam ameaçando diretamente qualquer indivíduo, suas sanções e acusações anteriores poderiam ajudar a dissuadir os agentes russos quando perceberem que foram identificados, de acordo com jornal.
Leia também
As agências de inteligência norte-americanas concluíram que as entidades apoiadas pelo Kremlin se intrometeram na campanha presidencial de 2016 para tentar impulsionar o candidato republicano Donald Trump, uma acusação que Moscou nega repetidamente. Autoridades de inteligência disseram também que Moscou continua sendo uma ameaça às eleições dos EUA.
Na sexta-feira, Washington fez a primeira acusação criminal ligada à tentativa de interferência nas eleições de novembro. Elena Alekseevna Khusyaynova, uma russa de 44 anos, foi acusada de desempenhar um importante papel financeiro em um plano apoiado pelo Kremlin para conduzir "guerra de informação" contra os Estados Unidos, incluindo tentativas em curso de influenciar os eleitores norte-americanos.
O Comando Cibernético dos EUA também enviou equipes para a Europa em um esforço para ajudar aliados a combater interferências russas, disseram autoridades ao Times.
A Reuters não pôde confirmar imediatamente as informações do jornal norte-americano, e representantes do Pentágono não responderam imediatamente a um pedido de comentário.
Leia também: