EUA suspeitam que China hackeou dados de hóspedes de rede de hotéis
Cibercriminosos invadiram o sistema de reservas e obtido ilegalmente informações cadastrais de 500 milhões de pessoas
Tecnologia e Ciência|Pablo Marques, do R7
Investigadores dos EUA acreditam que o governo chinês seja responsável pelo ataque hacker ao sistema de reservas da rede de hotéis Marriott. As informações foram pelo New York Times na última segunda-feira (11).
Leia também
Hacker explica como contas de WhatsApp podem ser invadidas
Boletos bancários adulterados são um risco em compras online
Dados de 9 mil passageiros foram roubados de companhia aérea
Qual é a melhor película para proteger a tela do seu celular?
Rede de hotéis comunica roubo de dados de 500 milhões de hóspedes
O jornal conversou com duas fontes ligadas ao governo que afirmaram que o vazamento de dados faria parte de uma estratégia do serviço de segurança da China para coletar informações de cidadãos norte-americanos.
Uma das pistas que apontariam para uma possível ligação do vazamento com o governo asiático seria a estratégia utilizada para burlar o sistema de segurança. As investigações encontraram semelhanças do ataque à rede de hotéis com outros praticados por hacker chineses.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, disse ao New York Times que a China "Se opõe firmemente a todas as formas de ataque cibernético". “Se forem apresentadas provas, os departamentos chineses relevantes realizarão investigações”, completou
Leia também: Conheça os golpes mais frequentes na internet e saiba se proteger
As investigações ainda não foram concluídas pelas autoridades dos EUA. O FBI e outras agências de inteligência foram procuradas pelo New York Times, mas não comentaram o caso.
A rede de hotéis descobriu em setembro deste ano, mas divulgou no fim de novembro, que 500 milhões de hóspedes tiveram o cadastro acessado por cibercriminosos. Entre os dados obtidos estavam nome, endereço, número de telefone, e-mail, número do passaporte, data de nascimento e registros de chegada e partida.
Veja também:
'Celular é mais sujo do que vaso de banheiro público', diz Dr. Bactéria