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Tecnologia e Ciência

Facebook afirma que não pagará jornais por notícias publicadas

Mark Zuckerberg diz não fazer sentido pagar por esses conteúdos porque as pessoas não acessam a rede social para ler notícias

Tecnologia e Ciência|Pablo Marques, do R7

O dono do Facebook Mark Zuckerberg foi entrevistado por jornalistas no evento "Off The Record", organizado pelo site The Information. O executivo foi questionado sobre a relação da rede social com a imprensa.

Em janeiro deste ano, a empresa anunciou que mudaria seu algoritmo para privilegiar posts de amigos e familiares. A intenção era diminuir os conteúdos falsos dentro da plataforma. A nova medida, porém, também diminuiu o alcance dos posts sobre reportagens publicados por perfis jornalísticos.

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A mudança criou um atrito entre a imprensa do mundo todo com a rede social de Zuckerberg. Logo após o anúncio, a chefe de parceria jornalística do Facebook, Campbell Brown, participou de um evento com a imprensa e contribuiu com a polêmica "o meu trabalho não é deixar publishers felizes".

Rupert Murdoch, dono da rede de TV norte-americana Fox News, se posicionou a mudança dizendo que o Facebook deveria pagar pela publicação dos conteúdos que jornais, revistas e sites publicam na rede social.


Em resposta a essa situação, o dono da rede social disse não fazer sentido pagar por conteúdos noticiosos.

"As pessoas acessam o Facebook não para ler notícias, mas para se conectar com outros usuários", disse Zuckerberg


O executivo, no entanto, defende parcerias da rede social com a imprensa para apoiar o jornalismo investigativo e "construir um senso comum na sociedade”.

Desde as eleições dos EUA, em 2016, a rede social é pressionada para criar recursos para que o comportamento na web não interfira nos resultados das urnas. Suspeita-se que o fluxo de fake news durante a campanha eleitoral teria favorecido o candidato republicano, Donald Trump. 


A empresa também teve sua credibilidade prejudicada pelo vazamento de dados de 87 milhões de perfis pela consultoria britânica Cambridge Analytica. As informações coletadas teriam alimentado um banco de dados para favorecer Trump nas redes sociais.

Para tentar solucionar esses problemas, Zuckerberg segue afirmando que irá contratar 20 mil funcionários para que os posts na rede social sejam monitorados. Há também projetos envolvendo inteligência articial para conseguir identificar e barrar a propagação de conteúdo inadequados pela plataforma.

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