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Tecnologia e Ciência

Facebook e Google explicam ódio nas redes entre injúrias racistas

Transmissão ao vivo de audiência das empresas de tecnologia no Congresso dos EUA ficou lotada de comentários contra negros, judeus e muçulmanos

Tecnologia e Ciência|Pablo Marques e Beatriz Sanz, do R7

Facebook e Google participaram de audiência no Congresso dos EUA
Facebook e Google participaram de audiência no Congresso dos EUA

Representantes do Facebook e do Google foram ao Congresso dos EUA para dar explicações sobre a propagação de discursos de ódio em suas plataformas nesta terça-feira (9). Durante a transmissão da audiência no YouTube, usuários faziam comentários racistas, islamofóbicos e antissemitas.

O bate-papo da plataforma de vídeos ficou lotado de frases que atacavam minorias enquanto Neil Potts, do Facebook, e Alexandria Walden, do Google, explicavam suas medidas para filtrar esse tipo de conteúdo.

Comentários criticando judeus e muçulmanos
Comentários criticando judeus e muçulmanos

O jornal Washington Post destacou dois comentários que foram feitos durante a transmissão: "os Judeus querem destruir toda a nação branca" e "anti-ódio é a senha para anti-branco."

Após o presidente da sessão alertar sobre o que estava acontecendo, o YouTube bloqueou a ferramenta de conversa em tempo real durante a transmissão.


YouTube bloqueou bate-papo por comentários racistas em transmissão ao vivo
YouTube bloqueou bate-papo por comentários racistas em transmissão ao vivo

A audiência foi marcada após o ataque contra uma mesquita na Nova Zelândia ser transmitida ao vivo no Facebook. A ação terrorista matou 50 pessoas e o vídeo foi amplamente compartilhado pelos usuários. 

O Facebook afirma que retirou e bloqueou o material do ar, mas justificou que o vídeo teve variações e por isso foi possível encontrar outras versões circulando pela rede social e também pelo WhatsApp.

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