Facebook se une a museu para lembrar vítimas do Holocausto
Rede social permite vincular o nome dos usuários com o de uma vítima do massacre por ocasião do dia internacional de lembrança do genocídio judeu
Tecnologia e Ciência|Do R7
Com o objetivo de auxiliar a conservar a memória do Holocausto, a rede social Facebook permite desde esta quinta-feira (24) vincular o nome dos usuários com o de uma vítima do massacre, em um projeto conjunto com o Museu do Holocausto (Yad Vashem) por ocasião do dia (27) internacional de lembrança do genocídio judeu.
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A iniciativa "The IRemember Wall" (O Muro do Eulembro), os usuários do Facebook tem fotos de capa vinculadas com os nomes de uma vítima da Shoah (Holocausto, em hebraico).
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Uma base de dados com 4,8 bilhões de identidades foi criada especialmente para o projeto, também do Facebook, "Unto Each Person There is a Story" (Para cada pessoa há uma história) e será apresentada em maio, quando Israel comemora (2) o dia da lembrança das vítimas, segundo o calendário judeu.
"Mantemos uma presença ativa nas redes sociais, nas plataformas de hoje para o discurso contemporâneo. O novo projeto conjunto com o Facebook Israel permitirá que o público em geral se conecte com os nomes e histórias dos judeus assassinados durante o Holocausto", declarou o presidente do Yad Vashem, Avner Shalev, em comunicado.
Durante os últimos 65 anos, este museu e centro de pesquisa esteve dedicado a restaurar as identidades e a memória dos seis milhões de judeus que foram assassinados de forma sistemática e premeditada pelo regime nazista.
Shalev afirma que um milhão e meio de vítimas seguem sem ter sido identificadas, por isso que uma de suas principais atividades se centra em recuperar nomes e identidades.
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