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Fóssil de mamífero de 72 milhões de anos é encontrado no Chile

Nova espécie foi identificada com base em um pedaço de mandíbula, por cientistas chilenos e argentinos

Tecnologia e Ciência|Da AFP

Cientistas encontraram pedaço de mandíbula na Patagônia chilena
Cientistas encontraram pedaço de mandíbula na Patagônia chilena Cientistas encontraram pedaço de mandíbula na Patagônia chilena

Uma nova espécie de mamífero que viveu no Cretáceo superior, com idade entre 72 e 74 milhões de anos, foi descoberta na Patagônia chilena, anunciou nesta quarta-feira (7) o Instituto Antártico do Chile (Inach).

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Esta nova espécie, que recebeu o nome científico Orretherium tzen, foi localizada em Cerro Guido, localizada na região de Magallanes, cerca de 2,7 mil km ao sul de Santiago, depois que cientistas encontraram um pedaço de mandíbula com 5 dentes.

Reservatório de fósseis

A descoberta aconteceu em um lugar que se acredita ser um dos principais reservatórios de fósseis, com os maiores exemplares de dinossauros da região.

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De acordo com os pesquisadores, a região foi habitada por espécies pré-históricas da América e da Antártica, que migraram há milhões de anos usando pedaços de terra que estavam submersos no mar e que ressurgiram com a queda das temperaduras.

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"O Cerro Guido e o vale do rio de Las Chinas libera, ano após anos, novos segredos sobre os últimos episódios da Era dos Dinossauros, em uma das localizações continentais mais ao sul no mundo, com tal diversidade que está ajudando a entender a complexa história das conexões da Patagônia com a Antártica e a Oceania", indicou o diretor do Inach e líder da equipe de pesquisadores chilenos e argentinos, Marcelo Leppe.

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O espécime parece ter parentesco com outros mamíferos localizados na Patagônia argentina.

O bom estado de conservação dos restos "é fundamental para conhecer esta nova espécie mesozoica e extrapolar essas informações para outros mamíferos encontrados na Argentina e o resto de Gondwana (o antigo bloco continental meridional", disse por sua vez o paleontólogo argentino Agustín Martinelli, que participou da pesquisa.

A zona onde aconteceu a descoberta foi destacada pelos cientistas por possuir um grande potencial, pois "a evolução dos mamíferos durante a Era dos Dinossauros ainda é muito desconhecida e cada nova espécie é um avanço que chama a atenção mundialmente", afirmou o paleontólogo Alexander Vargas, um dos coordenadores do projeto.

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