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A popularização da impressora 3D trouxe uma revolução na criação de objetos. A partir da criação de um modelo tridimensional feito no computador, basta enviar ao software da impressora e definir as texturas e dimensões exatas. A partir dai, o desenho é criado a partir de várias camadas, de forma que você consegue ver a criação do objeto escolhido.
Paredes de uma escola, um carro, armas, brinquedos. O céu é o limite para os criadores que usam a impressão 3D
*Estagiário do R7, sob supervisão de Daniel Pinheiro -
"Eu gosto muito de falar que a impressora 3D não é nada mais do que uma cola quente inteligente. Imagina que se você colar uma pistola de cola quente num braço robótico e falar para ele as coordenadas que ele deve executar e quando a gola quente ele deve colocar, você consegue imprimir uma peça em 3D", explica Everton Ramires, criador de conteúdo usando a impressora 3D, que soma mais de 900 mil seguidores nas redes sociais, usando o pseudônimo 'O Robô Cigano'. Nas imagens acima, são algumas das criações dele que fazem muito sucesso e que são vendidas por ele.
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Uma startup norte-americana arrecadou mais de US$ 3 milhões (aproximadamente R$ 15 milhões na conversão) para implementar uma tecnologia na impressora 3D capaz de 'imprimir' carne feita à base de plantas. Segundo a empresa, o principal problema da tecnologia 3D é a baixa escalabilidade de criação dos alimentos. "O tempo da impressão 3D hoje ainda é o fator a ser considerado, a gente precisa mais aprender a lidar com ele enquanto a tecnologia continua evoluindo do que simplesmente descartá-la", explica Everton, sobre a evolução dessa indústria
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O youtuber norte-americano Austen Hartley mostrou todo o processo criativo para criar um sapato de modelo clog, calçado fechado na frente, com formato mais largo e uma tira no tornozelo. Austen explica que a impressora 3D não é o melhor método de produção para criar um calçado, mas de qualquer forma, dá para usá-lo!
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Na ilha de Madagascar, localizada no continente africano, e que tem um dos menores IDHs do mundo, ma parceria entre a organização sem fins lucrativos Thinking Huts e instituições de ensino busca mudar a realidade da educação no país com auxílio da impressão 3D. A estrutura do colégio, de 65 m², que há anos passava por reformas intermináveis, em apenas três semanas foi finalizada.
As portas, o teto e a janela da escola foram fabricados com materiais locais, e as paredes, construídas com cimento, com auxílio da tecnologia 3D. O local foi projetado para acomodar até 30 estudantes ao mesmo tempo. A escola receberá desde alunos do primário até estudantes do ensino médio. -
Segundo estudo feito pela empresa de pesquisa de mercado SmarTech, no ano passado, o mercado de impressão gerou US$ 10 bilhões (aproximadamente R$ 52 bilhões na conversão), e a expectativa é de que até o final da década gere mais de US$ 50 bilhões por ano. O mercado automobilístico também está atento ao movimento. A montadora Czinger, que trabalha com carros híbridos, anunciou no ano passado a produção do 'Czinger 21C', e partes da estrutura e do chassi do carro esportivo foram criados através da tecnologia de impressão 3D. Serão 80 unidades do veículo, cada um sendo vendido por 'apenas' US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 10,5 milhões na conversão)
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O universo das impressões 3D também causam controvérsias justamente pela falta de regulação. Usando plástico e metal derretido, muitas pessoas passaram a criar armas de fogo nas impressoras, e apesar de terem uma vida-útil curta, não deixa de ser uma arma de fogo. Nos últimos anos, uma série de países passou a regular e até mesmo proibir o porte desse tipo de armamento, como o caso de Austrália, Canadá, Alemanha e Japão