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Tecnologia e Ciência
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Cidade fantasma! Como está Chernobyl 29 anos após o maior desastre nuclear da história

Especialistas falam sobre a tragédia que deixou uma cidade inteira sem vida

Tecnologia e Ciência|Do R7

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Todo mundo já ouviu falar do grande acidente nuclear de Chernobyl, que deixou a cidade de Pripyat, na Ucrânia, totalmente fantasma. Mas quais foram os reais motivos da tragédia? Quais as diferenças entre este acidente nuclear e outros grandes desastres parecidos? Quais os males que a radiação ainda pode causar em visitantes? Confira uma série de fotos da cidade abandonada, juntamente com fatos, curiosidades e comentários de especialistas sobre o tema *Colaborou Gustavo Ruban, estagiário do R7
O acidente de Chernobyl aconteceu no dia 26 de abril de 1986. Uma explosão e um incêndio atingiram um dos reatores da usina nuclear de Chernobyl, na antiga República Socialista Soviética Ucraniana (atual Ucrânia)
Com o desastre, a cidade de Pripyat teve de ser evacuada às pressas. Pripyat é uma cidade vizinha à usina de Chernobyl e servia de moradia para os trabalhadores de lá e suas famílias. Até hoje os resquícios de uma vida normal que foi interrompida abruptamente são motivo da visita de muitos curiosos
Acredita-se que o desastre, ocorrido em 1986, tenha causado entre 4 mil e 93 mil mortes
O fato de a usina inteira ter sido comprometida faz com que o acidente nuclear tenha sido muito mais grave que os ataques americanos em Hiroshima e Nagasaki e 1945
O PhD em física pela Universidade de Kent, nos EUA, Chris Busby, comenta a diferença entre o ocorrido de 1986 na Ucrânia e as bombas atômicas jogadas no Japão na Segunda Guerra Mundial — O principal fato no ataque com bombas foi a explosão, que matou muita gente. Foi devastador na hora, mas mesmo que a radiação tenha causado efeitos irreversíveis, a quantidade de material radioativo envolvido nem se compara
Busby continua, comentando as diferenças. — A bomba de Nagasaki explodiu no ar, o que causou uma nuvem de radiação que caiu sobre a cidade. Já em Chernobyl, esta nuvem se estendeu por quilômetros e quilômetros de extensão, com muito mais partículas nocivas sendo despejadas sobre as cabeças da população, sem contar os danos para a fauna e para a flora
Para Okuno, as explosões em Hiroshima e Nagasaki impressionam mais que os números. Se comparadas com o acidente de Chernobyl, ficam claras as dimensões do que aconteceu na Ucrânia
Okuno comenta que o acidente da usina tem números mais expressivos. — Em Chernobyl, a explosão do reator liberou duas toneladas de urânio-235 na atmosfera, contaminando 100 mil km quadrados de solo. A bomba lançada em Hiroshima continha apenas 25 kg de urânio-235, dos quais somente 1 kg sofreu fissão, contaminando apenas 150 km quadrados
O caso de Chernobyl é considerado o maior acidente nuclear da história em termos de custo e casualidades. O governo soviético desembolsou, oficialmente, mais de 18 bilhões de rublos soviéticos (moeda da época) para tentar conter a contaminação e diminuir o estrago. Convertendo esse valor para a cotação atual, seria algo em torno de R$ 51 bilhões
Todos os seres humanos estão expostos a alguma forma de radiação. Ela vem de diversas formas, e costuma não ser prejudicial para nós, nas pequenas doses que recebemos regularmente
Quanto às mortes, é possível ter acesso a números ainda mais impressionantes e que fazem com que o ocorrido em 1986 ganhe contornos ainda mais dramáticos do que os outros casos importantes, como Hiroshima, Nagasaki e Fukushima
Segundo Busby, o problema maior não foi, nem de longe, o acidente na planta nuclear em si, mas sim o que veio nos anos seguintes. — As explosões das bombas atômicas mataram muita gente, mas a quantidade de radiação que contaminou as cidades foi muito menor que a de Chernobyl/Pripyat. Já Fukushima, apesar de ter sido tão grave quanto, teve um controle muito maior por parte do governo. O local foi evacuado com melhor organização e a limpeza da cidade foi mais efetiva
Ao contrário de Pripyat, Fukushima não se tornou uma cidade fantasma. Pessoas estão aos poucos retornando ao lugar e reiniciando suas vidas, aos poucos. O governo japonês também tem grande parcela de responsabilidade na manutenção da cidade mesmo sem sua população
Para Busby, muito disso também pode ser explicado geneticamente, já que boa parte da população da cidade foi contaminada
O especialista comenta o que fez com que a cidade se tornasse em um povoado fantasma. — Os efeitos a longo prazo tornaram 3/4 das pessoas de Pripyat estéreis, além dos inúmeros casos de câncer, que diminuíram a expectativa de vida da população. Com cada vez menos nascimentos e cada vez mais mortes, Prypiat teve ainda mais motivos para se tornar fantasma
Os efeitos da radiação no corpo humano envolvem câncer em diversos lugares (como pulmão, pele e sangue, conhecido como leucemia), esterilidade e problemas na tireoide, além de crianças e animais nascendo com deformidades
Estes efeitos colaterais geralmente são causados pela longa exposição à radiação, seja presencialmente ou através da alimentação
Okuno explica como isso pode ocorrer: — A explosão do reator espalha partículas radioativas no ar, que são levadas para longe com o vento e se infiltram no solo quando chove (chuva radioativa). Dessa forma, ocorre a contaminação dos solos, mais tarde dos vegetais, através das raízes, e das folhas. Os animais, ao comerem plantas contaminadas, passam a produzir leite contaminado, que quando ingerido afeta  seriamente o ser humano. Ao se ingerir a carne contaminada, o efeito pode ser ainda maior
Todos os dias, aventureiros e curiosos se infiltram na cidade fantasma de Pripyat para explorar, tirar fotos ou apenas ver com seus próprios olhos as marcas do abandono. Para a professora Okuno, esses momentos de coragem podem custar caro
— Os efeitos que surgem pouco tempo (dias ou semanas) após a exposição, que afetam o sistema gastrointestinal ou o sistema de produção de células sanguíneas, são devidos a dose muito altas, que não é o caso de turistas de Pripyat. Numa visita à cidade, a dose que as pessoas recebem é menor, mas não quer dizer que não são afetadas. As aventuras podem resultar em câncer ou até efeitos hereditários se o óvulos ou os espermatozoides usados na concepção tiverem sido irradiados
Já o pesquisador Busby é muito mais assertivo. — Ao visitar a cidade sem supervisão ou sem controle de tempo e da radiação em determinados lugares, as pessoas inalam material radioativo que estão no ar. Você pode até ser corajoso, mas vai morrer de câncer e se arrepender
Em 1986, o governo soviético iniciou a construção do Sarcófago de Contenção de Chernobyl. Se trata de uma enorme estrutura de concreto que envolve o reator danificado, na tentativa de diminuir os efeitos e o lançamento de radiação no meio ambiente, na tentativa de facilitar a limpeza do local
Não é fácil, porém, livrar um ambiente de radiação. O Atol de Bikini, lugar onde os Estados Unidos testaram bombas nucleares entre 1946 e 1958, ficou com o solo totalmente contaminado e foi evacuado. Só em 1997, a Agência Internacional de Energia Atômica anunciou que seria seguro caminhar sobre a ilha, mas o consumo de frutas e verdura produzidas ali deveria ser evitado
No caso de Pripyat, é praticamente impossível "limpar" a radiação. Okuno diz que, além da limpeza do solo ser completamente inviável, não há meios de filtrar as partículas da água
— A única forma de limpar o solo seria remover completamente uma camada de pelo menos 40 centímetros do chão de toda a área. Mas mesmo que conseguissem fazer isso de alguma maneira, para onde levariam essa quantidade imensa de solo contaminado?
Se limpar o território é uma tarefa impensável hoje em dia, prever quando Pripyat voltará a ser habitável também não é algo fácil de fazer. Busby afirma que nem mesmo cientistas conseguem concluir algo dessa grandeza
— Antes pensava-se que até o ano 2000 os níveis de radiação na cidade já estariam dentro do normal, mas isso não passou nem perto de acontecer. É impossível prever quanto tempo o ambiente vai demorar para ficar limpo, mas a radiação no material genético das pessoas ainda vai durar 22 gerações, de acordo com cientistas. Isso é demais para se calcular, então aceitamos que ela vai prosseguir para sempre, nunca haverá instabilidade de genoma
Ele também diz que há chance de algo desta grandeza acontecer novamente. — A história mostrou que acidentes assim acontecem, não importa quanta segurança ou tecnologia tivermos. Os governos devem achar alternativas para achar energia e parar de brincar com vidas humanas
Okuno também crê que desastres possam acontecer novamente, mas acredita que seja algo mais difícil hoje em dia. — Qualquer máquina tem chance de quebrar. Um reator é uma máquina complexa e volta e meia pode ter algum problema de pequena monta que pode ser consertado ou algo maior. O risco de acontecer uma explosão é baixo, mas existe
Se Hiroshima e Nagasaki se reergueram após bombas nucleares e Fukushima está no caminho para um retorno triunfante após um desastre, Pripyat segue sem vida, habitada apenas por animais selvagens. De pólo industrial a cidade fantasma em um dia, Chernobyl pode ser considerada a "Pompeia da modernidade". Nos resta buscar novas formas de obter energia - mais limpa e segura - e tomar o desastre de 1986 como exemplo de que nada está imune ao azar

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Todo mundo já ouviu falar do grande acidente nuclear de Chernobyl, que deixou a cidade de Pripyat, na Ucrânia, totalmente fantasma. Mas quais foram os reais motivos da tragédia? Quais as diferenças entre este acidente nuclear e outros grandes desastres parecidos? Quais os males que a radiação ainda pode causar em visitantes? Confira uma série de fotos da cidade abandonada, juntamente com fatos, curiosidades e comentários de especialistas sobre o tema *Colaborou Gustavo Ruban, estagiário do R7
O acidente de Chernobyl aconteceu no dia 26 de abril de 1986. Uma explosão e um incêndio atingiram um dos reatores da usina nuclear de Chernobyl, na antiga República Socialista Soviética Ucraniana (atual Ucrânia)
Com o desastre, a cidade de Pripyat teve de ser evacuada às pressas. Pripyat é uma cidade vizinha à usina de Chernobyl e servia de moradia para os trabalhadores de lá e suas famílias. Até hoje os resquícios de uma vida normal que foi interrompida abruptamente são motivo da visita de muitos curiosos
Acredita-se que o desastre, ocorrido em 1986, tenha causado entre 4 mil e 93 mil mortes
O fato de a usina inteira ter sido comprometida faz com que o acidente nuclear tenha sido muito mais grave que os ataques americanos em Hiroshima e Nagasaki e 1945
O PhD em física pela Universidade de Kent, nos EUA, Chris Busby, comenta a diferença entre o ocorrido de 1986 na Ucrânia e as bombas atômicas jogadas no Japão na Segunda Guerra Mundial — O principal fato no ataque com bombas foi a explosão, que matou muita gente. Foi devastador na hora, mas mesmo que a radiação tenha causado efeitos irreversíveis, a quantidade de material radioativo envolvido nem se compara
Busby continua, comentando as diferenças. — A bomba de Nagasaki explodiu no ar, o que causou uma nuvem de radiação que caiu sobre a cidade. Já em Chernobyl, esta nuvem se estendeu por quilômetros e quilômetros de extensão, com muito mais partículas nocivas sendo despejadas sobre as cabeças da população, sem contar os danos para a fauna e para a flora
Para Okuno, as explosões em Hiroshima e Nagasaki impressionam mais que os números. Se comparadas com o acidente de Chernobyl, ficam claras as dimensões do que aconteceu na Ucrânia
Okuno comenta que o acidente da usina tem números mais expressivos. — Em Chernobyl, a explosão do reator liberou duas toneladas de urânio-235 na atmosfera, contaminando 100 mil km quadrados de solo. A bomba lançada em Hiroshima continha apenas 25 kg de urânio-235, dos quais somente 1 kg sofreu fissão, contaminando apenas 150 km quadrados
O caso de Chernobyl é considerado o maior acidente nuclear da história em termos de custo e casualidades. O governo soviético desembolsou, oficialmente, mais de 18 bilhões de rublos soviéticos (moeda da época) para tentar conter a contaminação e diminuir o estrago. Convertendo esse valor para a cotação atual, seria algo em torno de R$ 51 bilhões
Todos os seres humanos estão expostos a alguma forma de radiação. Ela vem de diversas formas, e costuma não ser prejudicial para nós, nas pequenas doses que recebemos regularmente
Quanto às mortes, é possível ter acesso a números ainda mais impressionantes e que fazem com que o ocorrido em 1986 ganhe contornos ainda mais dramáticos do que os outros casos importantes, como Hiroshima, Nagasaki e Fukushima
Segundo Busby, o problema maior não foi, nem de longe, o acidente na planta nuclear em si, mas sim o que veio nos anos seguintes. — As explosões das bombas atômicas mataram muita gente, mas a quantidade de radiação que contaminou as cidades foi muito menor que a de Chernobyl/Pripyat. Já Fukushima, apesar de ter sido tão grave quanto, teve um controle muito maior por parte do governo. O local foi evacuado com melhor organização e a limpeza da cidade foi mais efetiva
Ao contrário de Pripyat, Fukushima não se tornou uma cidade fantasma. Pessoas estão aos poucos retornando ao lugar e reiniciando suas vidas, aos poucos. O governo japonês também tem grande parcela de responsabilidade na manutenção da cidade mesmo sem sua população
Para Busby, muito disso também pode ser explicado geneticamente, já que boa parte da população da cidade foi contaminada
O especialista comenta o que fez com que a cidade se tornasse em um povoado fantasma. — Os efeitos a longo prazo tornaram 3/4 das pessoas de Pripyat estéreis, além dos inúmeros casos de câncer, que diminuíram a expectativa de vida da população. Com cada vez menos nascimentos e cada vez mais mortes, Prypiat teve ainda mais motivos para se tornar fantasma
Os efeitos da radiação no corpo humano envolvem câncer em diversos lugares (como pulmão, pele e sangue, conhecido como leucemia), esterilidade e problemas na tireoide, além de crianças e animais nascendo com deformidades
Estes efeitos colaterais geralmente são causados pela longa exposição à radiação, seja presencialmente ou através da alimentação
Okuno explica como isso pode ocorrer: — A explosão do reator espalha partículas radioativas no ar, que são levadas para longe com o vento e se infiltram no solo quando chove (chuva radioativa). Dessa forma, ocorre a contaminação dos solos, mais tarde dos vegetais, através das raízes, e das folhas. Os animais, ao comerem plantas contaminadas, passam a produzir leite contaminado, que quando ingerido afeta  seriamente o ser humano. Ao se ingerir a carne contaminada, o efeito pode ser ainda maior
Todos os dias, aventureiros e curiosos se infiltram na cidade fantasma de Pripyat para explorar, tirar fotos ou apenas ver com seus próprios olhos as marcas do abandono. Para a professora Okuno, esses momentos de coragem podem custar caro
— Os efeitos que surgem pouco tempo (dias ou semanas) após a exposição, que afetam o sistema gastrointestinal ou o sistema de produção de células sanguíneas, são devidos a dose muito altas, que não é o caso de turistas de Pripyat. Numa visita à cidade, a dose que as pessoas recebem é menor, mas não quer dizer que não são afetadas. As aventuras podem resultar em câncer ou até efeitos hereditários se o óvulos ou os espermatozoides usados na concepção tiverem sido irradiados
Já o pesquisador Busby é muito mais assertivo. — Ao visitar a cidade sem supervisão ou sem controle de tempo e da radiação em determinados lugares, as pessoas inalam material radioativo que estão no ar. Você pode até ser corajoso, mas vai morrer de câncer e se arrepender
Em 1986, o governo soviético iniciou a construção do Sarcófago de Contenção de Chernobyl. Se trata de uma enorme estrutura de concreto que envolve o reator danificado, na tentativa de diminuir os efeitos e o lançamento de radiação no meio ambiente, na tentativa de facilitar a limpeza do local
Não é fácil, porém, livrar um ambiente de radiação. O Atol de Bikini, lugar onde os Estados Unidos testaram bombas nucleares entre 1946 e 1958, ficou com o solo totalmente contaminado e foi evacuado. Só em 1997, a Agência Internacional de Energia Atômica anunciou que seria seguro caminhar sobre a ilha, mas o consumo de frutas e verdura produzidas ali deveria ser evitado
No caso de Pripyat, é praticamente impossível "limpar" a radiação. Okuno diz que, além da limpeza do solo ser completamente inviável, não há meios de filtrar as partículas da água
— A única forma de limpar o solo seria remover completamente uma camada de pelo menos 40 centímetros do chão de toda a área. Mas mesmo que conseguissem fazer isso de alguma maneira, para onde levariam essa quantidade imensa de solo contaminado?
Se limpar o território é uma tarefa impensável hoje em dia, prever quando Pripyat voltará a ser habitável também não é algo fácil de fazer. Busby afirma que nem mesmo cientistas conseguem concluir algo dessa grandeza
— Antes pensava-se que até o ano 2000 os níveis de radiação na cidade já estariam dentro do normal, mas isso não passou nem perto de acontecer. É impossível prever quanto tempo o ambiente vai demorar para ficar limpo, mas a radiação no material genético das pessoas ainda vai durar 22 gerações, de acordo com cientistas. Isso é demais para se calcular, então aceitamos que ela vai prosseguir para sempre, nunca haverá instabilidade de genoma
Ele também diz que há chance de algo desta grandeza acontecer novamente. — A história mostrou que acidentes assim acontecem, não importa quanta segurança ou tecnologia tivermos. Os governos devem achar alternativas para achar energia e parar de brincar com vidas humanas
Okuno também crê que desastres possam acontecer novamente, mas acredita que seja algo mais difícil hoje em dia. — Qualquer máquina tem chance de quebrar. Um reator é uma máquina complexa e volta e meia pode ter algum problema de pequena monta que pode ser consertado ou algo maior. O risco de acontecer uma explosão é baixo, mas existe
Se Hiroshima e Nagasaki se reergueram após bombas nucleares e Fukushima está no caminho para um retorno triunfante após um desastre, Pripyat segue sem vida, habitada apenas por animais selvagens. De pólo industrial a cidade fantasma em um dia, Chernobyl pode ser considerada a "Pompeia da modernidade". Nos resta buscar novas formas de obter energia - mais limpa e segura - e tomar o desastre de 1986 como exemplo de que nada está imune ao azar

Todo mundo já ouviu falar do grande acidente nuclear de Chernobyl, que deixou a cidade de Pripyat, na Ucrânia, totalmente fantasma. Mas quais foram os reais motivos da tragédia? Quais as diferenças entre este acidente nuclear e outros grandes desastres...

Todo mundo já ouviu falar do grande acidente nuclear de Chernobyl, que deixou a cidade de Pripyat, na Ucrânia, totalmente fantasma. Mas quais foram os reais motivos da tragédia? Quais as diferenças entre este acidente nuclear e outros grandes desastres parecidos? Quais os males que a radiação ainda pode causar em visitantes? Confira uma série de fotos da cidade abandonada, juntamente com fatos, curiosidades e comentários de especialistas sobre o tema *Colaborou Gustavo Ruban, estagiário do R7

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