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Após o retorno da sonda Osiris-Rex, no domingo (24), com a maior amostra de asteroide já coletada pela humanidade, cientistas estudarão o material em uma sala especialmente preparada, para evitar contaminações
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A sonda pousou no deserto de Utah, nos Estados Unidos, um evento transmitido ao vivo pela agência espacial. Dentro do artefato, cerca de 250 g de material coletado da rocha
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Logo após o pouso, a agência transportou a sonda para uma "sala limpa" temporária, onde será submetida a nitrogênio, o que impede que componentes terrestres o contaminem
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O material — composto principalmente de rochas e poeira espacial — será inventariado e decodificado. Após essa fase de pesquisas inicial, a agência enviará partes do material a cientistas de todo o mundo
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Durante os estudos, o material será guardado no Centro Espacial Johnson, no Texas
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Espera-se que a amostra ajude a ciência a entender melhor a formação de planetas e a origem de componentes orgânicos em rochas
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"Hoje é um marco extraordinário não apenas para a equipe do Osiris-Rex, mas para a ciência como um todo. A entrega bem-sucedida de amostras de Bennu à Terra é um triunfo da engenhosidade colaborativa", disse Dante Lauretta, investigador principal do Osiris-Rex na Universidade do Arizona, em Tucson, em comunicado oficial
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A missão teve um longo caminho a percorrer até o fim. Segundo a agência espacial, a sonda viajou "bilhões de quilômetros" desde o lançamento, em setembro de 2016, em direção ao asteroide Bennu
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Após liberar a sonda para a Terra com as amostras, a nave Osiris partiu em direção a outro asteroide
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O Bennu é considerado pela Nasa como um dos asteroides mais perigosos, que pode atingir a Terra no próximo século
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Apesar do alerta, as chances foram calculadas em uma em 1.750. Por isso, a coleta também teve como objetivo entender a formação da rocha espacial caso seja necessário impedir um possível impacto com o planeta
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