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O telescópio espacial James Webb, desenvolvido em conjunto pela Nasa, Agência Espacial Europeia (ESA) e Agência Espacial Canadense (CSA), foi lançado no dia 25 de dezembro de 2021 como a nova promessa para descobertas e observação do espaço. A intenção é que o Webb substitua o Hubble, que está em atividade desde 1990
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O nome do telescópio é uma homenagem ao segundo administrador da Nasa, James Edwin Webb, que ficou no cargo entre os anos de 1961 e 1968. Apesar de ter consolidado diversos marcos e avanços para a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa), o administrador da companhia é acusado de se envolver em políticas governamentais de perseguição à comunidade LGBTQIA+, o que gerou pedidos de mudança do nome do telescópio
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Desde o lançamento do Hubble, muitas novas tecnologias foram desenvolvidas pelos cientistas, como a captação de infravermelho, e por isso o Webb foi lançado como uma tecnologia de última geração. A missão primária é examinar a radiação infravermelha resultante da grande expansão (Big Bang) e realizar observações sobre a "infância" do espaço
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Essa é uma das primeiras imagens capturas pelo Webb e foi considerada a imagem infravermelha mais profunda e nítida do universo distante até hoje. Trata-se dos primeiros registros das galáxias formadas após o Big Bang, formações que ocorreram 13 bilhões de anos atrás
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Outra das primeiras imagens, reveladas em julho de 2022, captou as "montanhas" e "vales" repletos de estrelas brilhantes. Essa foto mostra a borda de uma região de intensa formação de estrelas, a NGC 3324, localizada na Nebulosa Carina
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Mais uma das conquistas do telescópio James Webb mostra a Nebulosa Tarântula, região de formação estelar intensa, de uma forma como nunca foi vista antes — exibindo milhares de estrelas jovens que nunca haviam sido identificadas. Além das estrelas, o telescópio revelou galáxias de fundo distantes e também a estrutura e composição detalhadas do gás e poeira da nebulosa
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O Webb capturou as fotos mais nítidas já feitas dos anéis de Netuno. A imagem também destaca pontos bastante brilhantes, que são nuvens de metano congelado nas altas altitudes do planeta
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O telescópio espacial conseguiu registrar os famosos Pilares da Criação, nuvens de hidrogênio com poeira, que foram capturados em imagens em 1995 e 2014, pelo Hubble. Apesar do registro antigo, a foto realizada pelo Webb mostra alta qualidade de detalhes.
A missão do James Webb não para por aí, podemos esperar muitas outras descobertas e fotos nunca antes vistas no ano de 2023!!