Fundador do Facebook recusa convite para discutir fake news
Cinco países pediram esclarecimentos sobre disseminação de notícias falsas e desinformação por meio da plataforma criada por Mark Zuckerberg
Tecnologia e Ciência|Pablo Marques, do R7
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg nega a participação em debate públicos sobre fake news. O convite foi enviado no fim de outubro pelo parlamento do Reino Unido e por autoridades do Canadá.
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O parlamentar britânico Damian Collins lamentou a decisão: "Nós estamos muito desapontados com a resposta negativa", em uma carta publicada nesta quarta-feira (7). A necessidade de Zuckerberg dar explicações presencialmente foi reforçada.
"O Facebook diz que eles continuam empenhados 'em trabalhar com nossos comitês' para fornecer qualquer informação adicional relevante 'que exigimos'. No entanto, eles não oferecem meios para isso", postou Collins no Twitter.
O parlamentar assina o documento junto com autoridades de outros quatros países: Canadá, Argentina, Irlanda e Austrália, que compõem o “grande comitê internacional”, representante de 170 milhões de usuários.
O grupo irá se reunir no dia 27 de novembro, em Londres, e pede que Zuckerberg se posicione até a próxima segunda-feira (12) sobre a disseminação de notícias falsas e desinformações.
Outros convites
O presidente do Facebook participou de sessões no Congresso e no Senado dos EUA e no Parlamento Europeu. Zuckerberg respondeu a perguntas sobe o modelo de negócio da empresa, proteção de dados e privacidade.
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