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Tecnologia e Ciência

Grupo de 633 mergulhadores bate recorde de limpeza submarina

Evento organizado no sul da Flórida, nos EUA, reuniu mais do que os 614 mergulhadores que retiraram lixo do mar Vermelho, no Egito, em 2015

Tecnologia e Ciência|Da EFE

Recorde pertencia aos mergulhadores que limparam o mar Vermelho, em 2015
Recorde pertencia aos mergulhadores que limparam o mar Vermelho, em 2015

Um grupo de 633 mergulhadores bateu o recorde mundial de maior quantidade de pessoas reunidas em um mesmo lugar para realizar uma limpeza submarina ao mesmo tempo, perto de um píer de pesca em Deerfield Beach, em Fort Lauderdale, no sul da Flórida, nos Estados Unidos.

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Michael Empric, juiz do Guinness Book, anunciou o novo recorde no próprio local da limpeza, segundo um vídeo divulgado no domingo (16) pela Dixie Divers, organizadora do evento.

Segundo Empric, o recorde era ostentado até então pelo mergulhador egípcio Ahmed Gabr, que em 2015 conseguiu reunir 614 pessoas para realizar uma limpeza submarina no mar Vermelho, em Hurghada (Egito).

O novo recorde vai para a Flórida após a limpeza realizada neste sábado pela empresa Dixie Divers com o apoio do grupo de conservação marinha Project AWARE e da agência de mergulho PADI, entre outras organizações.


"Foi um sucesso", disse na sua conta do Facebook Jack Fishman, um dos mergulhadores participantes, detalhando que foram coletadas mais de 9.000 peças de resíduos marítimos "para fazer de Deerfield Beach um lugar melhor para todos os que vivem ali, acima e abaixo das ondas".

O lixo marinho é um tipo de poluição antropogênico que transcende e ameaça os ecossistemas marítimos, dos quais dependem diretamente para viver cerca de 3 bilhões de pessoas.


Cerca de 80% dessa poluição é de plástico, que demora 400 anos para desaparecer e soma 150 milhões de toneladas de resíduos no mar, segundo estimativas da Comissão Europeia.

Estes restos, que frequentemente provêm de bolsas e garrafas de plástico jogadas no oceano, representam um perigo porque os elementos mais volumosos estrangulam a fauna marinha, enquanto as chamadas micropartículas são ingeridas pelos animais e passam a fazer parte da cadeia alimentar.


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