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Tecnologia e Ciência

Hackers usam mapas falsos sobre coronavírus para roubar dados

Pesquisa da ReasonLabs revela que sites e aplicativos falsos podem instalar programas maliciosos para coletar informações pessoais 

Tecnologia e Ciência|Guilherme Carrara*

Hacker usam mapas falsos sobre coronavírus para roubar dados na internet
Hacker usam mapas falsos sobre coronavírus para roubar dados na internet

Os mapas interativos são uma das formas mais rápidas e fáceis de se atualizar, mas hackers encontraram uma forma de usar essas ferramentas para infectar o computador do usuário.

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Pesquisa realizada pela ReasonLabs, empresa de cibersegurança norte-americana, apontou que hackers estão invadindo esses sites para roubar informações relevantes do usuário, como nomes, senhas, números de cartão de crédito e outras informações que podem ser encontradas no navegador web.

Segundo reportagem do site The Next Web, uma das estratégias usadas por cibercriminoso para infectar o computador é pedir para o usuário baixar um aplicativo. O site malicioso alega que esta é uma forma de “receber atualizações sobre o vírus".

Sites confiáveis, como o da OMS, HealthMap ou o da John Hopkins University – confira outros sites para conseguir informações seguras sobre o status do vírus – funcionam totalmente dentro do navegador do usuário e não oferecem risco.


Os sites com vírus também podem exibir mapas com informações reais sobre o coronavírus, a diferença é que as URLs e os detalhes são diferentes das fontes originais. O método usa um software malicioso com o nome de AZORult, que funciona como um ladrão de dados e até de criptomoedas.

Sites sobre o vírus disparam

Número de sites com conteúdo relacionado ao coronavirus disparou
Número de sites com conteúdo relacionado ao coronavirus disparou

De acordo com pesquisa liberada pelo site Check Point Report e divulgada na semana passada, os domínios relacionados ao COVID-19 possuem 50% mais chance de transmitir softwares maliciosos em comparação com outros sites.


Desde dezembro do ano passado, quando os primeiros casos foram registrados na China, o número de domínios com o nome da doença subiu para 4 mil, e deste número 3% foram marcados como maliciosos e 5% como suspeitos.

*Estagiário R7, sob supervisão de Pablo Marques

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