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Huawei demite funcionário preso por acusação de espionagem

A gigante de tecnologia chinesa disse em um comunicado que "supostas ações de Wang não têm relação com a empresa"

Tecnologia e Ciência|Do R7

Os dois homens ouviram as acusações e podem ficar detidos por três meses
Os dois homens ouviram as acusações e podem ficar detidos por três meses Os dois homens ouviram as acusações e podem ficar detidos por três meses

A fabricante chinesa de equipamentos para telecomunicações Huawei anunciou neste sábado que demitiu um funcionário chinês que foi preso por acusações de espionagem na Polônia, com a empresa buscando se distanciar do incidente.

Leia também: Funcionário da Huawei é preso acusado de espionagem na Polônia

Autoridades polonesas detiveram Wang Weijing e um ex-oficial de segurança polonês na sexta-feira por causa das acusações, o que poderia intensificar as preocupações com a segurança ocidental sobre a Huawei e suas relações com o governo chinês.

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Huawei disse em um comunicado que "supostas ações de Wang não têm relação com a empresa".

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"De acordo com os termos e condições do contrato de trabalho da Huawei, tomamos essa decisão porque o incidente levou a Huawei ao descrédito", disse o comunicado.

Um porta-voz dos serviços de segurança poloneses havia dito à Reuters antes que as alegações estavam relacionadas a ações individuais e não estavam ligadas diretamente à empresa chinesa.

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Os dois homens ouviram as acusações e podem ficar detidos por três meses.

Joe Kelly, porta-voz da Huawei, se recusou a dar mais detalhes.

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A Huawei, maior produtora de equipamentos de telecomunicações do mundo, enfrenta um intenso escrutínio no Ocidente por causa de sua relação com Pequim e com as alegações dos Estados Unidos de que seu equipamento poderia ser usado pela China para espionagem.

Nenhuma evidência foi produzida publicamente e a empresa negou repetidas vezes as acusações, mas vários países ocidentais restringiram o acesso da Huawei a seus mercados.

"A Huawei cumpre todas as leis e regulamentos aplicáveis ​​nos países em que opera e exigimos que todos os funcionários respeitem as leis e regulamentos dos países onde estão baseados", acrescentou o comunicado da empresa.

Em Varsóvia, o ministro de assuntos internos da Polônia, Joachim Brudzinski, disse que a União Europeia e a Otan deveriam trabalhar em uma posição conjunta sobre a exclusão da Huawei de seus mercados.

"Também há preocupações sobre a Huawei dentro da Otan. Seria mais sensato ter uma posição conjunta entre os membros da UE e os membros da Otan", disse ele à emissora privada RMF FM. "Queremos relações com a China que sejam boas, intensivas e atraentes para os dois lados".

O Ministério das Relações Exteriores da China expressou preocupação com o caso e está pedindo à Polônia que cuide do caso "com justiça".

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