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IBM anuncia o menor chip do mundo, com apenas 2 nanômetros

Tecnologia pode ser até 45% mais rápida do que os principais processadores presentes em muitos dos notebooks e celulares atuais

Tecnologia e Ciência|

Inovação provavelmente levará vários anos para chegar ao mercado
Inovação provavelmente levará vários anos para chegar ao mercado Inovação provavelmente levará vários anos para chegar ao mercado

Por décadas, cada geração de chips de computador se tornou mais rápida e mais eficiente em termos de energia, porque seus blocos de construção mais básicos, chamados de transistores, ficaram menores.

O ritmo dessas melhorias diminuiu, mas a IBM disse nesta quinta-feira (6) que o silício tem pelo menos mais um avanço de geração guardado.

A IBM apresentou o que diz ser a primeira tecnologia de fabricação de chips de 2 nanômetros (o equivalente a 0,000002 milímetros) do mundo. A tecnologia pode ser até 45% mais rápida do que os principais chips de 7 nanômetros presentes em muitos dos notebooks e celulares atuais, e até 75% mais eficiente em termos de energia, segundo a empresa.

A inovação provavelmente levará vários anos para chegar ao mercado. Antes uma grande fabricante de chips, a IBM agora terceiriza sua produção de alto volume de chips para a Samsung Electronics. Mas a empresa mantém um centro de pesquisa de fabricação de chips em Albany, Nova York, que faz testes e tem acordos conjuntos de desenvolvimento de tecnologia com a Samsung e a Intel, para que usem a tecnologia de fabricação de chips da IBM. 

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Os chips de 2 nanômetros serão menores e mais rápidos do que os chips de ponta de 5 nanômetros de hoje, que só agora estão aparecendo em smartphones premium, como os modelos iPhone 12 da Apple, e os chips de 3 nanômetros esperados para vir após os de 5 nanômetros.

A tecnologia que a IBM apresentou nesta quinta-feira é o bloco de construção mais básico de um chip: um transistor, que atua como um interruptor elétrico liga-desliga para formar os 1s e 0s dos dígitos binários que estão na base de toda a computação moderna.

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Tornar os interruptores muito pequenos os torna mais rápidos e mais eficientes em termos de energia, mas também cria problemas com o vazamento de elétrons quando os interruptores deveriam estar desligados. Darío Gil, vice-presidente sênior e diretor da IBM Research, disse à Reuters em uma entrevista que os cientistas foram capazes de cobrir com folhas de material isolante de apenas alguns nanômetros de espessura para impedir vazamentos.

"No fim, há transistores, e todo o resto (na computação) depende se o transistor ficar melhor ou não. E não há uma garantia que haverá mais um avanço do transistor de geração em geração. Portanto, é uma grande feito toda vez que temos a chance de dizer que haverá outro", afirmou Gil.

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