Influenciadores no TikTok diz que serão afetados por decisão dos EUA

Jovens e adolescentes influenciadores da rede social se mostram preocupados com o futuro da rede social no país

28/08/2020 - 15h41 (Atualizado em 05/04/2024 - 05h37)

Numa mansão de luxo em Hollywood, jovens influenciadores do TikTok saltavam em uma manhã ensolarada nesta semana testando ideias para vídeos curtos que esperam que se tornem virais.

Eles também estão preocupados com o futuro.

Kids Next Door LA é uma das várias casas TikTok nos EUA onde adolescentes vivem, dormem e discutem ideias criativas para vídeos de música e dança e buscam negócios com marcas que podem render milhões de dólares para os principais influenciadores.

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Mas seus planos estão agora em risco por causa de uma ordem executiva do presidente dos EUA, Donald Trump, que banirá o aplicativo de mídia social, se o grupo chinês ByteDance não obtiver um acordo para vendê-lo até setembro.

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"Por dois a cinco meses, talvez, todo mundo vai levar um grande golpe. Todo mundo vai perder um fluxo de receita. Eu acho que é realmente estúpido o que Trump está fazendo", disse Adam Miguest 27, conhecido no TikTok como @itsadamm.

O Walmart disse esta semana que está se juntando à Microsoft em uma oferta pelos ativos da TikTok nos EUA. Espera-se que a ByteDance escolha um candidato para entrar em negociações exclusivas já nesta sexta-feira (28), mas não está claro como qualquer negócio afetaria o futuro dos vídeos amados por milhões e aqueles que os fazem.

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Não são apenas os influenciadores que as mudanças podem afetar, mas também as marcas que tentam fazer negócios com eles.

"Talvez as pessoas fechassem as vendas na loja e fizessem uma estratégia de comércio eletrônico que envolvesse a TikTok. Isso poderia afetar muitos setores - especialmente a indústria da música, porque muitas músicas se tornam virais do TikTok", disse Ariadna Jacobs, cujo empresa administra Kids Next Door LA.

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Em 1961, o governo soviético realizou o maior teste nuclear da história. Em 2020, o governo russo, através de sua empresa estatal de energia atômica, a Rosatom, liberou imagens até então secretas do evento. No teste, eles utilizaram a poderosíssima Tsar Bomba, um dispositivo nuclear com 57 megatons

O teste foi realizado em 1961, na ilha Severny, no extremo norte do círculo polar ártico

O dispositivo original tinha 57 megatons (o equivalente a 57 milhões de toneladas de explosivos convencionais), mas a bomba de teste teve seu poder reduzido para 50 megatons, para evitar a propagação massiva de radiação

Tal poder de destruição é equivalente a 3.333 vezes a explosão de Hiroshima

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Também foi duas vezes mais potente que o chamado Teste 219, também realizado pela então União Soviética

A bomba era tão grande e poderosa que não teria utilidade prática numa guerra, mesmo em uma possível 3ª Guerra Mundial

O dispositivo era apenas uma arma de propaganda, algo comum na Guerra Fria, ainda mais nos anos 1960, quando EUA e URSS se enfrentavam na crise dos mísseis cubanos

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A nuvem atingiu cerca de 65 mil metros de altitude

Filmar a explosão, algo fundamental para uma peça de propaganda, também foi um desafio

As câmeras foram posicionadas a centenas de quilômetros e tiveram que lidar não apenas com as condições de iluminação árticas, mas também com o preparo para que não "cegassem" com a luz gerada pela explosão

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Além disso, um avião a 160 km de distância também fez gravações, principalmente da nuvem subindo (por 40 segundos inteiros) e se dissipando

A própria tripulação do avião que transportou a bomba (um bombardeiro Tu-95) correu riscos

A arma foi lançada com um paraquedas (só o paraquedas pesava 800 kg), para que o avião conseguisse se distanciar e evitar a morte de seus ocupantes

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Ao contrário de outras bombas, ela explodiu no ar, a cerca de 4.000 m de altitude da superfície

Quem estivesse a até 100 km de distância teria queimaduras de terceiro grau em todo o corpo por causa do calor gerado pela explosão — é possível ver o vídeo da explosão no YouTube

O plano original era fazer um teste com 100 megatons, mas as autoridades desistiram rápido da ideia, uma vez que os pilotos do avião certamente morreriam, além de a explosão provavelmente causar um desastre nuclear de proporções desconhecidas

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