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Tecnologia e Ciência

Inteligência artificial 'cria' rostos de celebridades através de fotos

Programas utilizaram banco de dados de imagens de famosos na criação

Tecnologia e Ciência|Filipe Siqueira, do R7

Reconhece essas celebridades? Elas não existem
Reconhece essas celebridades? Elas não existem

Estamos vendo diante de nossos olhos como as inteligências artificiais alcançam níveis de complexidade cada vez mais elevados. No início parecia apenas divertido e psicodélico, mas agora atinge níveis de realidade que chegam a assustar.

Veja a imagem acima. Parecem celebridades conhecidas que você apenas não consegue lembrar quem são. Mas elas não existem. Foram geradas por uma inteligência artificial da Nvidia em um esquema chamado GAN (rede contratidotória generativa, em tradução livre), que envolve duas redes neurais que competem entre si, uma enfrenta um problema e a outra questiona as soluções, o que leva a novas propostas de desafios e por aí vai.

Enquanto um debate humano em busca do melhor método pode levar anos ou décadas, com duas redes neurais os resultados chegam em minutos ou horas. Sim, até no universo das inteligências artificiais, a competição é uma das chaves para o sucesso.

O desafio das fotos envolveu uma busca no banco de dados CelebA-HQ e a renderização de celebridades inexistentes baseados nos traços e estilo de fotos dos famosos.


Abaixo é possível ver um preview do funcionamento da renderização.

Além de celebridades, a GAN também conseguiu renderizar objetos e cenários — alguns um tanto estranhos, mas ainda assim com qualidade que beira o admirável.


Também foram "criados" cenários e objetos do cotidiano
Também foram "criados" cenários e objetos do cotidiano

As imagens foram geradas na resolução de 1024x1024 pixels e a Nvidia classificou os resultados como "promissores", uma vez que podem ser primordiais para a aceleração do aprendizado das inteligências artificiais e redes neurais.

Veja abaixo o vídeo completo do funcionamento e da explicação por trás das redes neurais da Nvidia.

Se quiser ler o estudo completo, é só acessar o site da empresa (em inglês).

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