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iPhone X é resistente, mas traseira de vidro trinca com facilidade

Sites americanos submeteram o aparelho a arranhões e quedas

Tecnologia e Ciência|Filipe Siqueira, do R7

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Testadores utilizaram até um isqueiro na tela do aparelho para medir resistência
Testadores utilizaram até um isqueiro na tela do aparelho para medir resistência

O iPhone X nem bem foi lançado — com direito a filas gigantes e estoques baixos na pré-venda online — e os primeiros testes de resistência já começam a ser publicados na imprensa americana. Como era de se esperar, se você quer comprar o aparelho de R$ 6.999 (ou US$ 1 mil para os americanos), é melhor tomar alguns cuidados.

O iPhone X (assim como o iPhone 8 e o 8 Plus) utiliza uma traseira de vidro. Ela não serve apenas para deixar o aparelho mais caro ou bonito, mas também para permitir a recarga de bateria sem fio. Mas aí mora o primeiro problema de resistência do aparelho: ela quebra com certa facilidade.


O youtuber JerryRigEverything fez seu tradicional teste de crueldade com o aparelho e o aprovou de uma forma geral — a exceção é justamente a traseira de vidro. Segundo o americano, o telefone passa bem em testes do dia a dia e pode ser descrito como "incrivelmente sólido". Ele arranhou o corpo do dispositivo com chaves de fenda, de bolso e até estiletes.

O iPhone X também passou bem no teste de flexão, que infernizou o iPhone 6, que chegava a amassar quando colocado no bolso traseiro e ficar com alguma pressão. O aço inoxidável dá conta, inclusive, dos testes de arranhões com estiletes e facas.


Abaixo é possível ver o vídeo completo (em inglês).

Mas o vidro na traseira é um problema, destaca Jerry: existem muitas chances dele trincar, ou quebrar após algumas quedas. O site de tecnologia americano CNET destaca que em seus testes o vidro traseiro rachou apenas com uma queda.


O aparelho foi solto de pé a 90 centímetros do chão em uma calçada comum de São Francisco e não resistiu: ganhou uma rachadura proeminente. No teste de resistência da tela, o aparelho foi solto da mesma altura e no mesmo local e ganhou duas novas rachaduras na parte da frente, uma delas "da espessura de um fio de cabelo".

Nos testes com arranhões, o aparelho ficou com "marcas visíveis" na superfície de vidro após ser pressionado contra uma lixa. Já com chaves deixadas em um bolso, o aparelho se saiu bem e não apresento marcas permanentes.


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O veredito do CNET afirma que o aparelho "provavelmente pode lidar com o desgaste diário", mas "deixá-lo sem um case está fora de questão".

JerryRigEverything chegou a uma conclusão similar e disse que o aparelho "é bem resistente", mas não aconselha a usá-lo "sem um case", principalmente se o usuário já enfrentou problemas com rachaduras em telas antes.

Além de quebrar, o conserto da traseira é mais caro que trocar a tela. Bem mais. Segundo o site Apple Insider, substituir uma traseira danificada custará cerca de R$ 330 (US$ 99), enquanto o conserto da tela sai por cerca de R$ 95 (US$ 29). É uma diferença grande para um item que provavelmente trará problemas ao usuário.

Os valores mais do que triplicam se um usuário precisar de uma terceira troca de tela: R$ 1.150 (US$ 349) no iPhone 8 e R$ 1.320 (US$ 399) no iPhone 8 Plus.

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