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Tecnologia e Ciência
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Mais de 5 mil sites falsos usam a covid-19 como isca para golpes

Criminosos atraem as vítimas com descontos para testes que detectam o vírus e assim roubam até dados bancários

Tecnologia e Ciência|Sofia Pilagallo*, do R7


Empresa identificou mais de 5 mil sites fraudulentos ligados à pandemia
Empresa identificou mais de 5 mil sites fraudulentos ligados à pandemia Kacper Pemper / Reuters - Arquivo

Mais de 5 mil sites fraudulentos que usavam informações relacionadas à pandemia para atrair vítimas foram detectados desde março do ano passado, segundo dados divulgados pela empresa de cibersegurança Kaspersky. O objetivo era roubar logins de plataformas online e até mesmo os dados bancários.

Entre os esquemas mais comuns utilizados pelos criminosos estão ofertas falsas de produtos como máscaras de proteção e testes de covid-19 com desconto. Recentemente, outra estratégia usada pelos golpistas passou a ser o anúncio falso oferecendo certificados de vacinação e QR Code maliciosos para o pagamento em restaurantes e para entrar em eventos públicos.

"Na maioria dos casos, os fraudadores visam obter dados pessoais dos internautas e, para isso, apostam no phishing", afirma o chefe de pesquisa de métodos de filtragem de conteúdo da Kaspersky, Alex Marchenko. O termo vem do inglês "fishing" ("pesca") e remete à ideia de "fisgar" os usuários por meio de mensagens ou sites fraudulentos.

"As vítimas são enviadas para uma página falsa após clicar em um link de uma mensagem ou anúncio. Neste site, é solicitado a inserção das informações pessoais ou dados de cartões bancários", completa.

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Segundo a empresa, a atividade de golpes relacionados à pandemia atingiu um pico em março deste ano e, em junho, os pesquisadores observaram um leve declínio. Ainda nesse mês, no entanto, as operações voltaram a se intensificar com um aumento de 14% em comparação com maio.

Para evitar ser vítima de phishing, e de golpes cibernéticos em geral, a empresa orienta sempre desconfiar de ofertas e promoções exageradamente generosas e nunca clicar em links recebidos em e-mails, aplicativos de mensagem instantânea e redes sociais. A solução de segurança instalada nos dispositivos também deve estar sempre atualizada.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques

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