Morte Elizabeth 2ª
Tecnologia e Ciência Montagem mostra dispositivo da Apple de 'luto' por morte de Rainha Elizabeth 2ª

Montagem mostra dispositivo da Apple de 'luto' por morte de Rainha Elizabeth 2ª

Publicação com mais de 100 mil curtidas diz que iPads 'britânicos' estarão indisponíveis até próxima segunda-feira (19)

Resumindo a Notícia

  • Montagem mostra comunicado lamentando morte de Elizabeth 2ª
  • Publicação dizia que iPads do Reino Unido estariam indisponíveis durante luto pela morte da rainha
  • Série de fatores comprovam se tratar de uma informação falsa
  • Site da Apple mostra que aparelhos estão funcionando normalmente no país
Montagem feita no iPad

Montagem feita no iPad

Reprodução Twitter/@Basti564

Uma publicação no Twitter, que afirma que os iPads que estejam configurados com a língua inglês britânico entrarão em um “período de luto” até a próxima segunda-feira (19), em decorrência da morte da rainha Elizabeth 2ª, viralizou com mais de 115 mil curtidas.

O dono do perfil publicou uma imagem do dispositivo que mostra uma imagem de Elizabeth 2ª, e abaixo, o logo da Apple com um recado informando a impossibilidade de uso do aparelho.

“Esse iPad está indisponível pelo período Real de luto até segunda-feira, dia 19 de setembro”, diz a legenda da publicação.

A data destacada no print representa os dez dias de luto em que a coroa britânica homenageia Elizabeth 2ª, que faleceu aos 96 anos. 

Apesar da repercussão da morte da monarca, essa informação sobre os produtos da Apple é falsa. Ao fazermos o teste em um iPhone 12, que tem o mesmo sistema operacional do iPad, e mudar o idioma do aparelho para o inglês britânico, o suposto aviso de luto não aparece.

A única mudança percebida é a da tradução das palavras do idioma anterior para o escolhido.
Além disso, no site da Apple, na seção de status do sistema da Apple no Reino Unido, é informado que todos os serviços estão operando normalmente.

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Outro fator que comprova se tratar apenas de uma montagem, se dá pela fonte das palavras do comunicado escrito no tablet.

A Apple usa uma fonte exclusiva desde 2015, chamada San Francisco. E a fonte usada no comunicado é a DejaVu Sans. 

*Estagiário do R7, sob supervisão de Lucas Ferreira

  • O peso simbólico da Rainha Elizabeth II, que faleceu nesta quinta-feira (8), muitas vezes se revelou em suas viagens oficiais
  • Em 1964, em sua primeira visita como rainha do Canadá, uma multidão 'não muito convidativa' a esperava do lado de fora da residência do vice-governador, escreveu a AFP. 'Um grupo de jovens, na calçada, virou as costas'. As manifestações de grupos separatistas foram duramente reprimidas. 
  • Em 1990, enquanto o país passava por uma nova crise constitucional ligada ao Quebec, a rainha fez um discurso no Parlamento escrito por ela e assessores próximos. 'Espero sinceramente que os canadenses se unam e permaneçam juntos, em vez de insistir em diferenças que só irão semear novas sementes de divisão', disseLeia mais: Rainha Elizabeth 2ª visitou Rio, SP e Brasília na Ditadura, encontrou Pelé e viu partida no Maracanã
  • Em 27 de maio de 1965, mais de um milhão de berlinenses foram receber a rainha durante sua visita de seis horas à cidade dividida. 'Com sua presença e o entusiasmo que desencadeou, Elizabeth II, apesar das repetidas afirmações do outro lado do muro, confirmou que Berlim Ocidental pertence à família ocidental', escreveu a AFP
  • Em frente ao muro, o carro da soberana parou por cerca de três minutos. Ao contrário de outros convidados ilustres, Elizabeth II não deixou seu assento para subir à plataforma que permite ver o que acontece em Berlim Oriental, o que teria sido indigno da rainha', descreveu o jornalistaVeja também: Entenda por que o príncipe Charles assume e como funciona a linha sucessória no Reino Unido
  • Em 1977, a rainha comemorava o 25º aniversário de sua coroação e queria viajar para a Irlanda do Norte, dividida nos oito anos anteriores pelo conflito entre protestantes unionistas e católicos republicanos. Nos dias anteriores à sua chegada, objetos incendiários causaram centenas de milhares de libras em danos em Belfast
  • Mais de 32.000 policiais e militares foram mobilizados na 'Operação Monarca'. Em 11 de agosto, a rainha visitou a Universidade de Coleraine, 80 km a noroeste de Belfast. Pouco antes de sua chegada, o IRA afirmou ter plantado uma bomba. Elizabeth II lançou um apelo fervoroso para restaurar a paz, convidando protestantes e católicos a acabar com a 'violência sem sentido'Leia mais: Um dos últimos recados da rainha Elizabeth 2ª foi ao Brasil; confira
  • Em 1991, Nelson Mandela, que acabara de ser libertado da prisão, foi convidado para a cúpula da Commonwealth em Harare, Zimbábue. Era então apenas o líder do partido do Congresso Nacional Africano, em um país ainda em plena transição democrática, e não tinha o posto para participar do banquete da rainha. Mas ela decidiu quebrar o protocolo e convidá-lo
  • Nos dias que antecederam esse gesto altamente simbólico, Elizabeth II já havia abandonado suas reservas, congratulando-se com o fato de o apartheid estar 'morrendo na África do Sul'. No início dos anos 1980, a rainha apoiou discretamente o primeiro-ministro canadense Brian Mulroney, que fez campanha por sanções econômicas à África do Sul, às quais se opunham sua contraparte britânica, Margaret ThatcherVeja também: Conheça os detalhes do plano para funeral de rainha Elizabeth 2ª
  • O peso simbólico da Rainha Elizabeth II, que faleceu nesta quinta-feira (8), muitas vezes se revelou em suas viagens oficiais
  • Em 1964, em sua primeira visita como rainha do Canadá, uma multidão 'não muito convidativa' a esperava do lado de fora da residência do vice-governador, escreveu a AFP. 'Um grupo de jovens, na calçada, virou as costas'. As manifestações de grupos separatistas foram duramente reprimidas. 
  • Em 1990, enquanto o país passava por uma nova crise constitucional ligada ao Quebec, a rainha fez um discurso no Parlamento escrito por ela e assessores próximos. 'Espero sinceramente que os canadenses se unam e permaneçam juntos, em vez de insistir em diferenças que só irão semear novas sementes de divisão', disseLeia mais: Rainha Elizabeth 2ª visitou Rio, SP e Brasília na Ditadura, encontrou Pelé e viu partida no Maracanã
  • Em 27 de maio de 1965, mais de um milhão de berlinenses foram receber a rainha durante sua visita de seis horas à cidade dividida. 'Com sua presença e o entusiasmo que desencadeou, Elizabeth II, apesar das repetidas afirmações do outro lado do muro, confirmou que Berlim Ocidental pertence à família ocidental', escreveu a AFP
  • Em frente ao muro, o carro da soberana parou por cerca de três minutos. Ao contrário de outros convidados ilustres, Elizabeth II não deixou seu assento para subir à plataforma que permite ver o que acontece em Berlim Oriental, o que teria sido indigno da rainha', descreveu o jornalistaVeja também: Entenda por que o príncipe Charles assume e como funciona a linha sucessória no Reino Unido
  • Em 1977, a rainha comemorava o 25º aniversário de sua coroação e queria viajar para a Irlanda do Norte, dividida nos oito anos anteriores pelo conflito entre protestantes unionistas e católicos republicanos. Nos dias anteriores à sua chegada, objetos incendiários causaram centenas de milhares de libras em danos em Belfast
  • Mais de 32.000 policiais e militares foram mobilizados na 'Operação Monarca'. Em 11 de agosto, a rainha visitou a Universidade de Coleraine, 80 km a noroeste de Belfast. Pouco antes de sua chegada, o IRA afirmou ter plantado uma bomba. Elizabeth II lançou um apelo fervoroso para restaurar a paz, convidando protestantes e católicos a acabar com a 'violência sem sentido'Leia mais: Um dos últimos recados da rainha Elizabeth 2ª foi ao Brasil; confira
  • Em 1991, Nelson Mandela, que acabara de ser libertado da prisão, foi convidado para a cúpula da Commonwealth em Harare, Zimbábue. Era então apenas o líder do partido do Congresso Nacional Africano, em um país ainda em plena transição democrática, e não tinha o posto para participar do banquete da rainha. Mas ela decidiu quebrar o protocolo e convidá-lo
  • Nos dias que antecederam esse gesto altamente simbólico, Elizabeth II já havia abandonado suas reservas, congratulando-se com o fato de o apartheid estar 'morrendo na África do Sul'. No início dos anos 1980, a rainha apoiou discretamente o primeiro-ministro canadense Brian Mulroney, que fez campanha por sanções econômicas à África do Sul, às quais se opunham sua contraparte britânica, Margaret ThatcherVeja também: Conheça os detalhes do plano para funeral de rainha Elizabeth 2ª

  • O peso simbólico da Rainha Elizabeth II, que faleceu nesta quinta-feira (8), muitas vezes se revelou em suas viagens oficiais

    Foto/Jane Barlow (via Reuters)

  • Em 1964, em sua primeira visita como rainha do Canadá, uma multidão 'não muito convidativa' a esperava do lado de fora da residência do vice-governador, escreveu a AFP. 'Um grupo de jovens, na calçada, virou as costas'. As manifestações de grupos separatistas foram duramente reprimidas. 

    Reprodução/YouTube/The Globe and Mail

  • Em 1990, enquanto o país passava por uma nova crise constitucional ligada ao Quebec, a rainha fez um discurso no Parlamento escrito por ela e assessores próximos. 'Espero sinceramente que os canadenses se unam e permaneçam juntos, em vez de insistir em diferenças que só irão semear novas sementes de divisão', disse

    Leia mais: Rainha Elizabeth 2ª visitou Rio, SP e Brasília na Ditadura, encontrou Pelé e viu partida no Maracanã

    Reprodução/YouTube/The Globe and Mail

  • Em 27 de maio de 1965, mais de um milhão de berlinenses foram receber a rainha durante sua visita de seis horas à cidade dividida. 'Com sua presença e o entusiasmo que desencadeou, Elizabeth II, apesar das repetidas afirmações do outro lado do muro, confirmou que Berlim Ocidental pertence à família ocidental', escreveu a AFP

    Reprodução/YouTube/British Pathé

  • Em frente ao muro, o carro da soberana parou por cerca de três minutos. Ao contrário de outros convidados ilustres, Elizabeth II não deixou seu assento para subir à plataforma que permite ver o que acontece em Berlim Oriental, o que teria sido indigno da rainha', descreveu o jornalista

    Veja também: Entenda por que o príncipe Charles assume e como funciona a linha sucessória no Reino Unido

    Reprodução/YouTube/British Pathé

  • Em 1977, a rainha comemorava o 25º aniversário de sua coroação e queria viajar para a Irlanda do Norte, dividida nos oito anos anteriores pelo conflito entre protestantes unionistas e católicos republicanos. Nos dias anteriores à sua chegada, objetos incendiários causaram centenas de milhares de libras em danos em Belfast

    Reprodução/YouTube/British Movietone

  • Mais de 32.000 policiais e militares foram mobilizados na 'Operação Monarca'. Em 11 de agosto, a rainha visitou a Universidade de Coleraine, 80 km a noroeste de Belfast. Pouco antes de sua chegada, o IRA afirmou ter plantado uma bomba. Elizabeth II lançou um apelo fervoroso para restaurar a paz, convidando protestantes e católicos a acabar com a 'violência sem sentido'

    Leia mais: Um dos últimos recados da rainha Elizabeth 2ª foi ao Brasil; confira

    Reprodução/YouTube/British Movietone

  • Em 1991, Nelson Mandela, que acabara de ser libertado da prisão, foi convidado para a cúpula da Commonwealth em Harare, Zimbábue. Era então apenas o líder do partido do Congresso Nacional Africano, em um país ainda em plena transição democrática, e não tinha o posto para participar do banquete da rainha. Mas ela decidiu quebrar o protocolo e convidá-lo

    Reprodução/YouTube/AP Archive

  • Nos dias que antecederam esse gesto altamente simbólico, Elizabeth II já havia abandonado suas reservas, congratulando-se com o fato de o apartheid estar 'morrendo na África do Sul'. No início dos anos 1980, a rainha apoiou discretamente o primeiro-ministro canadense Brian Mulroney, que fez campanha por sanções econômicas à África do Sul, às quais se opunham sua contraparte britânica, Margaret Thatcher

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    Reprodução/YouTube/AP Archive

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