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MWC 2022: tendências para um futuro próximo

Tecnologia 5G deve revolucionar hábitos de consumo e até a educação

Tecnologia e Ciência|Aline Sordili, da Record TV, em Barcelona

5G e 4G vão coexistir durante muito tempo
5G e 4G vão coexistir durante muito tempo 5G e 4G vão coexistir durante muito tempo

Abaixo, algumas tendências encontradas no MWC 2022 (Mobile World Conferece), que termina hoje, em Barcelona (Espanha).

5G será o a foco da inovação, mas 4G vai viver por muitos anos

A tecnologia 5G permite o acesso a novas tecnologias e conteúdos maiores e com mais qualidade. “A indústria global de 5G está se desenvolvendo muito rápido. O importante é desenvolver soluções inovadoras que podem ajudar as operadoras a reduzir o consumo de energia da rede sem afetar o desempenho”, disse Daisy Zhu, vice-presidente da Huawei Wireless Marketing.

Porém, ainda vamos viver um período de transição. O 4G ainda vai carregar a maioria dos usuários de banda larga móvel por muitos anos. Isso porque a transição para o 5G vai demorar alguns anos para ser completa. Por isso, é importante que as operadoras continuem entregando inovações em 4G. Em média, a indústria leva de 2 a 4 anos entre o anúncio da troca de rede e de velocidade até a troca de fato.

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Sobre o consumo de energia, o diretor geral do consórcio GSMA, Mats Granryd, disse que a conectividade inteligente pode reduzir em até 20% as emissões de carbono necessárias até 2030. Esta pesquisa, feita pela GSMA Intelligence e pela Carbon Trust em 2021, descobriu que a redução dos níveis de carbono significar o equivalente a fechar 2.700 usinas a carvão.

Qualidade da banda larga e dos demais serviços

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A pandemia decorrente da Covid-19 ressaltou a importância de infraestrutura de banda larga fixa potente, resistente e de alta velocidade. Quanto mais veloz e mais barata, mais o cliente fica satisfeito. O cliente está com uma oferta gigante entre serviços de streaming e vídeos on demand por assinatura, TV paga. Quem vai ganhar esse jogo será o consumidor, que terá muita oferta para escolher a um preço justo. Especialistas da GSMA Intelligence, que reúne operadoras e empresas do mundo todo, acreditam que o caminho é a formação de megaprodutos entre empresas, como pacotes de serviços, de canais, de serviços de streaming, programação original e esportes premium. A pesquisa do instituto chegou a uma conclusãoa nada supreendente: as duas áreas mais atrativas para os consumidores são preço e conteúdo.

Smartphones 5G e werables

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Os modelos 5G já representam cerca de 60% do número total de modelos de smartphone lançados em 2021 pelas 20 maiores fabricantes. O preço médio de um telefone 5G para o consumidor está abaixo dos US$ 500 _cerca de R$ 2.500 em média. Já os wearables, os dispositivos que usamos ou vestimos, se beneficiaram de um aumento de interesse dos consumidores em serviços e recursos de saúde e boa forma desde o início da pandemia. O monitoramento da saúde pessoal foi o caso de uso de smartphone que cresceu mais rapidamente em 2021 em todos os 10 principais países observados pelo estudo da GSMA Intelligence.

Vídeo games: transformação que interfere na indústria

A mudança parcial do consumo de games dos consoles para os dispositivos móveis é uma grande força dentro do setor dos games, assim como o 5G e a realidade imersiva. Em 2022, a GSMA Intelligence acredita que os serviços de games por assinatura vão aumentar. Empresas como Microsoft e Facebook estão investindo no segmento.

5G para a educação

Mais uma área que pode passar por grandes transformações com a chegada do 5G é a educação. A pandemia mostrou como foi difícil para escolas públicas e para os países emergentes lidar com a educação à distância. Isso porque muitos não tinha estrutura para oferecer para os estudantes, mas também pudemos ver pais e alunos sem condições de ter um computador ou uma internet mais potente para os filhos estudarem.

"Foi um desafio enorme nos mercados emergentes", afirmou Rob Shuter, CEO da BT Enterprise, empresa britânica de telecomunicações. "São três problemas: desenvolver habilidades para o uso da tecnologia, a falta a conectividade e a existência de soluções e serviços em nuvem", afirmou. "O 5G pode ser transformador, mas essas questões precisam ser trabalhadas."

Uma sala de aula poderia ter um sistema de realidade virtual ou expandida para levar estudantes para uma experiência imersiva com animais de uma região distante em tamanho real, por exemplo.

Veja mais: Metaverso depende de investimento em infraestrutura em telecomunicações

A Ericsson apresentou no MWC 2022, em Barcelona, o que acredita que seja um dos caminhos para a educação. Para a empresa, em 2026, as aulas serão imersivas na universidade. Na sala, todos os alunos usam óculos de realidade estendida, e a professora, que está trânsito num trem, pode dar a aula como se estivesse presente porque aparece como um holograma.

Leilani DeLeon, da Qualcomm, empresa que produz chips, cita também benefícios para a operação da escola. O 5G promete conectar muitos outros tipos de dispositivos, como câmeras e sensores. A empresa promete desenvolver o conceito de computadores conectados de baixo custo para projetos de educação no Brasil.

Aline Sordili viajou a convite da Huawei.

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