Nova Zelândia: Facebook, YouTube e Twitter bloqueiam vídeo de ataque

Um dos atiradores fez uma transmissão ao vivo do momento exato em que abre fogo contra centenas de pessoas em uma mesquista

Tecnologia e Ciência|Pablo Marques, do R7

15/03/2019 - 10h33 (Atualizado em 21/02/2024 - 15h15)

Facebook, YouTube e Twitter retiraram do ar vídeos do ataque contra duas mesquitas, em Christchurch, na Nova Zelândia, nesta sexta-feira (15). As informações foram publicadas pela CNN.

Leia também

Um dos atiradores transmitiu ao vivo pelo Facebook o exato momento em que entra no local armado e abre fogo contra centenas de fiéis.

Até o momento, foram contabilizadas 48 pessoas mortas, nos dois ataques, e outras 48 ficaram feridas.

"A Polícia da Nova Zelândia nos alertou sobre um vídeo no Facebook logo após o início da transmissão e removemos rapidamente as contas do Facebook, do Instagram e do vídeo", disse diretora de política da rede social para Austrália e Nova Zelândia, Mia Garlick, à CNN.

‌

O Google, proprietário do YouTube, afirma ter removido "conteúdo chocante, violento e gráfico" assim que teve conhecimento do conteúdo, de acordo com um porta-voz do buscador.

O Twitter tem uma "equipe dedicada para gerenciar situações exigentes e de emergência como essa", disse a empresa em comunicado.

‌

A polícia da Nova Zelândia pede aos usuários de mídias sociais que não compartilhem supostas filmagens.

Veja também:

Ataque terrorista mata ao menos 49 e fere quase 50 na Nova Zelândia

Um ataque contra uma mesquita e um centro islâmico deixou ao menos 49 pessoas mortas e vários feridos, nesta sexta-feira (15), na localidade de Christchurch, na Nova Zelândia. Até o momento, ao menos quatro pessoas foram presas, suspeitas de participação no ataque terrorista

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, concedeu entrevista coletiva em Wellington, capital do país, depois que os atiradores fizeram as vítimas. Os suspeitos transmitiram parte do ataque pelas redes sociais

Na foto, um carro com o vidro traseiro destruído por causa dos tiros. De acordo com a polícia da Nova Zelândia, o número de feridos nos hospitais era de 48 até às 7h (horário de Brasília) desta sexta-feira

Sem mostrar remorso e culpa, o autor do comentário durante os julgamentos disse ser inocente. No fim, ele foi condenado por 50 acusações de homicídio

Vítimas do ataque se sentam na calçada depois do atentado, que deixou dezenas de mortos na Nova Zelândia

Há um ano, no dia 15 de março de 2019, o Brasil acordava com uma tragédia: um supremacista branco havia atacado duas mesquitas na Nova Zelândia, deixou 51 mortos e transmitiu ao vivo pelo próprio Facebook todo o massacre

Dois ataques terroristas simultâneos a mesquitas na Nova Zelândia deixaram ao menos 49 mortos, na sexta-feira (15), na cidade de Christchurch. Outras 48 pessoas foram feridas pelos disparos e estão nos hospitais da cidade. O atentado foi transmitido ao vivo pelas redes sociais. Entre 300 e 500 pessoas estavam dentro da mesquita quando um homem, utilizando uma arma automática, começou a disparar

O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, confirmou, em Sydney, capital do país, que um dos quatro suspeitos detidos pela polícia é australiano

Na foto, a fachada da mesquita Masjid Al Noor, palco do atentado que deixou ao menos 49 mortos nesta sexta

Agente da tropa de elite da Nova Zelândia orienta as equipes de resgate e impede a aproximação de curiosos depois do ataque que deixou dezenas de mortos

Um ataque contra uma mesquita e um centro islâmico deixou ao menos 49 pessoas mortas e vários feridos, nesta sexta-feira (15), na localidade de Christchurch, na Nova Zelândia. Até o momento, ao menos quatro pessoas foram presas, suspeitas de participaç...