O pai tá off! Conheça os recursos para deixar o celular de lado
Funcionalidades do próprio smartphone ou aplicativos podem ajudar a reduzir o tempo conectado à internet
Tecnologia e Ciência|João Melo, Do R7*
Os smartphones fazem cada vez mais parte do cotidiano das pessoas e em alguns momentos parece ser muito difícil se desconectar dos dispositivos para realizar outras atividades que não sejam ligadas a eles.
Como opção para ter mais foco durante o trabalho, estudo ou só para controlar o tempo de uso, os sistemas operacionais dos aparelhos possuem programas próprios ou até mesmo aplicativos disponíveis para download que podem auxiliar nesse monitoramento.
Funções dos sistemas operacionais
“Usuários de iOS podem utilizar o software chamado 'tempo de uso' para controlar a utilização dos aparelhos. Ele emite relatórios sobre o uso do celular e também permite que a pessoa coloque limites no tempo de utilização tanto do seu próprio smartphone, como no de alguma criança que possui um dispositivo”, destaca o Agesandro Scarpioni, professor do Centro Universitário FIAP e especialista em tecnologia.
Para ativar a função, basta a pessoa entrar na área de ajustes, acessar e ativar o tempo de uso e depois indicar se o aparelho que será monitorado é próprio ou de uma criança, para que o sistema consiga configurar especificamente a função.
De acordo com o professor, para aqueles que utilizam o sistema operacional Android, do Google, há uma opção muito semelhante. Para ativá-la, o usuário precisa ir até as configurações do aparelho e acessar o bem-estar digitale controles parentais. Assim, o usuário poderá definir um limite de uso para aplicativos e também configurar o tipo de foco que ela precisa ao longo do dia, seja para o trabalho ou apenas para ficar um tempo longe do aparelho.
Além dessas funcionalidades, a mãe, o pai ou algum responsável também pode optar por fazer o controle do celular de uma criança. Isso será feito através da sincronização de uma conta do Google dos pais com a do smartphone do jovem. A partir disso, poderão ser definidos apps podem ou não ser utilizados e o limite de tempo diário de uso dos dispositivos.
Controle dentro das redes sociais
O professor destaca ainda que as próprias redes sociais também possuem funções que permitem aos usuários monitorarem o tempo que passam dentro da plataforma. “No Facebook, por exemplo, você pode acessar as configurações e depois entrar na aba do seu tempo no Facebook. Lá, existe a opção de gerenciar tanto as horas que passa na plataforma como as notificações que recebe da rede social”, destaca.
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“No Instagram é a mesma coisa, e você ainda pode definir um lembrete diário que será enviado toda vez que ultrapassar um limite de tempo diário pré-determinado. O serviço se chama Minha Atividade e pode ser ativado quando o usuário acessar o menu presente no seu perfil”, completa.
Dicas de aplicativos
O professor do Centro Universitário FIAP também recomenda três aplicativos que podem ser baixados para auxiliar os usuários a ter maior controle do tempo que passam utilizando seus smartphones.
Um deles é o Activity Bubble, sesenvolvido pelo Google Creative Lab, o app cria uma tela de bloqueio preta para o dispositivo e sempre que ele é desbloqueado surge uma bolha. Com isso, ao longo do dia vários desses objetos vão tomando conta da tela, mostrando como foi o uso do aparelho durante 24 horas.
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Também criado pelo Google, outro aplicativo indicado por Agesandro é o Post Box, que, além de um controle individual da utilização do celular, também fornece a opção de bloquear os aparelhos de um grupo de pessoas durante um determinado espaço de tempo.
O especialista também indicou o Forest. Com uma dinâmica divertida, quanto mais tempo a pessoa fica longe do celular, ela vai fazendo com que uma árvore virtual cresça e também recebe moedas digitais por isso.
O diferencial é que, com o tempo, essas moedas podem ser usadas para plantar árvores reais em países como Camarões, Quênia, Senegal, Uganda e Tanzânia, em uma parceria do app com a organização Trees for the Future, que combate a fome através de plantações que fornecem alimentos à população.
*Estagiário do R7 sob supervisão de Pablo Marques