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Pesquisa aponta que 71% das empresas no Brasil pretendem usar tecnologia 5G até 2027

A internet de quinta geração promete inovações em diversas áreas, mas cobertura total do país deve ser alcançada em 7 anos

Tecnologia e Ciência|Do R7

Leilão das frequências para a tecnologia 5G ultrapassou a marca de R$ 46 bilhões
Leilão das frequências para a tecnologia 5G ultrapassou a marca de R$ 46 bilhões Leilão das frequências para a tecnologia 5G ultrapassou a marca de R$ 46 bilhões

A pesquisa "Tecnologia 5G: a conectividade que vai mudar o mundo", realizada pela KPMG, revelou que 71% das empresas no Brasil planejam usar a tecnologia 5G nos próximos 5 anos. 

O levantamento mostrou também que 56% das empresas no país têm a intenção de investir em tecnologias relacionadas ao 5G — próxima geração de internet móvel. Para 20% das organizações, os investimentos nessa nova conexão já é uma realidade. Em contrapartida, 28% dos 110 executivos consultados afirmam que suas companhias não pretendem destinar recursos para acesso à nova rede.

Um número que chama a atenção é que 46% das empresas ouvidas ainda não sabem precisar quanto vão investir em tecnologia 5G. Para aquelas que possuem um orçamento definido, as cifras não passam de R$ 50 milhões. 

A previsão da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) é que até julho deste ano todas as capitais brasileiras terão cobertura da nova rede. Atualmente, apenas 12 capitais possuem a infraestrutura: Aracaju (SE), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Vitória (ES).

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O restante dos municípios brasileiros ainda precisa se adequar à Lei Geral de Antenas para começar a oferecer a nova conexão. A agência reguladora estima que até 2029 o 5G estará em todo o território nacional. 

“Quando o 5G estiver em funcionamento, o Brasil estará junto com a elite de ao menos 60 países do mundo que já possuem internet de quinta geração. Nesses locais, o 5G já entrega inovações e contribui para previsões otimistas na economia e nos negócios", afirma Márcio Kanamaru, sócio-líder de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da KPMG no Brasil..

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Com o baixo tempo de latência, ou seja, o intervalo entre o comando e a resposta, e com a alta velocidade de transmissão de dados, o 5G favorece inovações tecnológicas sem sobrecarregar a rede. "O benefício está na execução de novas tecnologias e configurações, como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), Big Data, Machine Learning e o Metaverso”, conclui Kanamaru.

Aplicação do 5G

A nova conexão abre uma infinidade possibiliades e muitos usos que ainda serão desenvolvidos ao longos dos próximos anos. Em um primeiro momento, os investimentos das empresas vão se concentrar em em infraestrutura de TI (20%), experiência do cliente (14%), marketing e comunicação (13%), cadeia de suprimentos/logística (12%), operações (12%), gestão de pessoas/treinamento (10%), comércio virtual (9%) e produção e manufatura (8%).

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No Brasil, a grande aposta é que o agronegócio será um dos setores mais beneficiados ao permitir o uso de sensores e máquinários automatizados e até mesmo facilitando a logistica para distribuição e venda das colheitas, o chamado agro 4.0.

Além disso, é na integração do big data com a data analytics que o 5G vai ter grande importância. A conexão em alta velocidade permitirá análises mais precisas de dados e irá beneficiar empresas dos mais diversos setores.

Segurança

A grande preocupação das companhias com relação ao 5G é a segurança. Entre os executivos ouvidos pelo estudo, 23% indicaram ser esse o principal temor sobre a nova tecnologia.

Segundo a KPMG, o 5G exigirá uma adpatação das empresas inclusive para proteger os dados de um vazamento ou de um ataque hacker. O motivo seria a descentralização do processamento de informação que pode aumentar as chances de uma brecha no sistema de segurança.

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Outras preocupação apontadas pelos executivos são implementação e manutenção (20%), velocidade de implementação (18%), retorno do investimento (18%), agregar valor ao negócio (16%) e outros temores (5%).

Além de uma velocidade maior e mais constante, o 5G promete ser o passo determinante para a implementação do Metaverso e da internet das coisas — tecnologia que permite a comunicação inteligente entre equipamentos seja no ambiente domésticos ou pelas ruas de uma cidade. O desafio, segundo a KPMG, será aumentar a área de cobertura e incluir as 3,7 bilhões de pessoas que não têm acesso a internet em todo mundo.

Metodologia

A pesquisa “Tecnologia 5G: a hiperconectividade que vai mudar o mundo” foi conduzida pela KPMG com 110 executivos de empresas no Brasil, sendo 32% CFOs e 18% CEOs. Os demais percentuais são de diversos cargos “C-Level”, como CTOs e CIOs.

Os respondentes são de companhias que faturam, por ano, mais de R$ 300 milhões (43%), entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões (21%), entre R$ 4,8 milhões e R$ 300 milhões (19%), até R$ 360 mil (9%), além de outras (8%) que não informaram as receitas anuais. Os entrevistados atuam em diferentes setores da economia: serviços financeiros (22%), indústria (19%), consumo e varejo (9%), tecnologia e software (8%), saúde (6%), consultoria (4%), agronegócio (4%), energia e recursos naturais (3%), ciências da vida (2%), mídia e mídia social (2%), automotivo (2%), infraestrutura (2%) e esportes (1%).

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