Tomar uma cerveja e aprender um pouco sobre temas interessantes, como: astrofísica, zika vírus e talvez até perguntar para alguém que consiga responder “por que, afinal de contas, ainda não temos condomínios em Marte?”. Essa é a ideia do evento Pint of Science que acontece nesta semana em sete cidades pelo Brasil (São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Dourados, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, São Carlos).
A ideia nasceu na Inglaterra e ganhou o mundo. A edição de 2016 acontece entre os dias 23 e 25 de maio, em 11 países diferentes. O R7 conversou com a divulgadora científica e coordenadora geral do Pint of Science no Brasil, Natalia Taschner, que conta a importância de eventos em ambientes informais, como os bares.
— Para muita gente a universidade é inacessível, tanto física como emocionalmente. Se você fizer uma palestra dentro da universidade, mesmo que seja aberta para o público, as pessoas não vão querer ir até lá, sentar em um auditório que faz com que você se sinta voltando à escola, e ter o palestrante em cima de um palanque, falando em uma linguagem que ninguém entende muito bem e se sente intimidado para perguntar. Não funciona.
Natalia conta que o festival surgiu na Inglaterra, idealizado por dois pós-doutorados, Michael Motskin e Praveen Paul. Eles trabalharam com pesquisas em doenças neurológicas e perceberam que os pacientes e seus familiares queriam entender o que estava sendo realizado na pesquisa para a qual eles eram voluntários. Então, a dupla notou que há uma demanda da população leiga para entender a ciência. A escolha pelo ambiente informal também ajuda a "quebrar o gelo" entre cientistas e público.
Confira os melhores trechos do bate-papo com Natalia.
Saiba mais sobre o evento e sua programação na página oficial do Pint of Science Brasil.