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Planeta alienígena que não gira é dominado por vulcões em erupções constantes

Como não roda em torno de si mesmo, o astro fica eternamente com um lado iluminado e outro na escuridão

Tecnologia e Ciência|

Ilustração da Nasa dá uma ideia de como seria o visual do planeta cheio de vulcões
Ilustração da Nasa dá uma ideia de como seria o visual do planeta cheio de vulcões Ilustração da Nasa dá uma ideia de como seria o visual do planeta cheio de vulcões

Um planeta do tamanho da Terra orbitando uma estrela fraca na nossa vizinhança galáctica está oferecendo algumas das melhores evidências até o momento de vulcanismo além do nosso sistema solar, com observações que sugerem um mundo acidentado e rochoso atormentado por erupções constantes.

Cientistas disseram nesta quarta-feira (17) que o planeta, o terceiro detectado orbitando essa estrela em particular, provavelmente está coberto de vulcões — semelhante à lua de Júpiter, Io, corpo mais ativo vulcanicamente em nosso sistema. No sistema solar, a Terra e Vênus são vulcanicamente ativos, assim como algumas das luas de Júpiter.

O vulcanismo do planeta não foi observado diretamente, mas inferido devido à sua significativa interação gravitacional com o maior dos outros dois planetas que orbitam a estrela fraca. A atração gravitacional do planeta maior pode comprimir e flexionar o recém-identificado, aquecendo seu interior e causando atividade vulcânica em sua superfície, semelhante a Io, de acordo com os pesquisadores.

Planetas além do nosso sistema solar são chamados de exoplanetas

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"Não há ainda qualquer evidência observacional direta de vulcanismo em exoplanetas, mas este planeta é um candidato particularmente provável", disse o professor de astronomia da Universidade do Kansas, Ian Crossfield, um dos autores da pesquisa publicada na revista Nature.

É um planeta que não gira — com um lado perpetuamente iluminado pelo dia e o outro na escuridão.

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"No lado iluminado pelo dia, é muito quente para haver água líquida, então provavelmente é muito seco e quente — provavelmente um deserto. No lado noturno, há possivelmente uma grande geleira", disse o coautor do estudo, Björn Benneke, chefe do grupo de astronomia da Universidade de Montreal.

O planeta está localizado na Via Láctea, a cerca de 86 anos-luz de distância do nosso sistema solar. Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano, equivalente a 9,5 trilhões de quilômetros.

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