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Primeiro eclipse da Lua de 2020 acontece nesta sexta-feira (10)

Calendário astronômico conta ainda com outros quatro eclipses, sendo que três poderão ser observados pelos brasileiros

Tecnologia e Ciência|Guilherme Carrara, do R7*

O fenômeno não é facilmente observável a olho nu
O fenômeno não é facilmente observável a olho nu O fenômeno não é facilmente observável a olho nu

O primeiro eclipse penumbral do ano acontece nesta sexta-feira (10). A Terra, a Lua e o Sol vão se alinhar e algumas regiões do planeta poderão fazer a observação.

“Um eclipse penumbral acontece quando a sombra da Terra encobre a lua cheia, mas não por completo, assim parte do reflexo da luz da do Sol ainda ilumina o planeta”, explica o o diretor do instituto de astrofísica da UNESP, Rodolfo Langhi.

Em geral, o eclipse lunar não é facilmente perceptível a olho nu. No caso do eclipse penumbral, será necessário usar instrumentos específicos, como um telescópio.

Langhi afirma que o fenômeno é usado pelos cientistas principalmente para calcular detalhes da órbita lunar e fazer estudos sobre a atmosfera terrestre.

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Desta vez, somente alguns países da Ásia, África e Europa estão na zona onde será possível fazer a observação. No Brasil, o alinhamento ocorrerá durante o dia e por isso não será possível acompanhar.

O próximo eclipse penumbral acontecerá no dia 5 de julho e também não será visível por aqui.

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Outros eclipses

O primeiro eclipse de 2020 que os brasileiros vão presenciar será na madrugada do dia 4 para 5 de setembro. O fenômeno durará das 00h07 até 2h52. 

No dia 30 de novembro, mais uma vez vale olhar para o céu durante a noite para acompanhar mais um eclipse lunar, dessa vez apenas parcialmente visível.

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O aguardado eclipse solar acontecerá no dia 14 de dezembro. Os melhores países para fazer a observação são Chile e Argentina. Do Brasil, a luz do sol ficará 27% encoberta.

Os ciclos de eclipses são conhecidos como Saros, e tem a periodicidade de 18 anos aproximadamente. Dentro desse período existe um número específico de fenômenos para acontecer, mas as datas não são as mesmas, já que os astros têm velocidades diferentes durante suas rotações.

*Estagiário do R7 sob supervisão de Pablo Marques 

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