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Tecnologia e Ciência

Primeiro transplante duplo de pulmão do mundo por robôs é realizado em Nova York

Uma mulher diagnosticada com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica passou pelo procedimento histórico nesta quarta-feira (21)

Tecnologia e Ciência|Gabriela Pastorelli, do R7

Utilizando o sistema robótico da Vinci Xi, a Dra. Chang fez pequenas incisões entre as costelas de Mehrkar para remover os pulmões doentes Reprodução/NYU Langone Staff

Uma mulher em Nova York, nos Estados Unidos, se tornou a primeira pessoa no mundo a receber um transplante duplo de pulmão realizado por robôs.

Cheryl Mehrkar, de 57 anos, foi diagnosticada em 2010 com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), condição que dificulta a respiração ao obstruir as vias aéreas, e foi colocada na lista de espera para transplantes.

Nesta quarta-feira (21), Mehrkar passou pela cirurgia no hospital NYU Langone Health. Logo após o procedimento, ela declarou ao jornal New York Post: “Fiquei impressionada, é algo inacreditável.”

A cirurgia inovadora foi liderada pela médica Stephanie H. Chang, professora associada do Departamento de Cirurgia Cardiotorácica da Faculdade de Medicina Grossman da NYU. No dia 22 de outubro, ela comandou o procedimento minimamente invasivo realizado em Cheryl Mehrkar.


A cirurgia inovadora foi liderada pela Dra. Stephanie H. Chang Reprodução/NYU Langone Staff

Utilizando o sistema robótico da Vinci Xi, Chang fez pequenas incisões entre as costelas da paciente para remover os pulmões doentes, preparar o coração e as vias aéreas para a implantação e, finalmente, costurar os pulmões do doador.

A médica, que recentemente foi reconhecida por liderar o primeiro transplante de pulmão totalmente robótico do país, usou essa mesma técnica avançada para substituir o pulmão direito de um homem, estabelecendo um marco na cirurgia robótica.


A cirurgia durou em média sete horas, e Mehrkar ficou impressionada por já conseguir respirar com facilidade Reprodução/NYU Langone Staff

A cirurgia durou cerca de sete horas, e Mehrkar ficou impressionada, por já conseguir respirar com facilidade. O contraste entre sua situação de 15 anos atrás e a condição atual, após a cirurgia robótica inovadora, reflete as enormes mudanças em sua saúde e na medicina ao longo desse período.

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