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Tecnologia e Ciência

Radiação de celulares contribui para morte de insetos, afirma estudo

Segundo publicação alemã, radiação e redes sem fio dificultam navegação dos animais e deterioram células dessas espécies

Tecnologia e Ciência|Do R7

Redes sem fio dificultam navegação de animais e deterioram células
Redes sem fio dificultam navegação de animais e deterioram células

Um estudo mostrou que a radiação de telefones celulares está contribuindo para o rápido declínio de insetos nos últimos anos. A pesquisa, feita pela Nabu (Nature and Biodiversity Conservation Union), analisou outros 190 estudos cientifícos e foi apresentada nesta quinta-feira (17).

Ao menos 72 estudos analisados mostraram que a radiação impactou negativamente espécies como vespas, abelhas e moscas. Os efeitos principais são dificuldades de navegação por causa de perturbações de campos magnéticos e dano ao material genético de larvas.

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A pesquisa mostrou que a radiação emitida por smartphones e sinais Wi-Fi causam uma ionização das células dos insetos, o que diminui a capacidade de reprodução e causa declínio das capacidades imunológicas dessas espécies.

A radiação age em conjunto com outros fatores para causar o declínio dramático de populações de insetos, como destruição de habitat e uso descontrolado de pesticidas. O estudo focou nos efeitos no continente europeu, mas cenários parecidos são observados em todos os outros continentes.


"O assunto é incômodo para muitos de nós, porque interfere em nossos hábitos diários e há interesses econômicos poderosos por trás da tecnologia de comunicação móvel", afirmou Johannes Enssle, diretor regional do NABU, ao site Phys.org.

Um estudo alemão, publicado em 2019 pela revista Nature, afirmou que as populações de artrópodes (o que inclui também aracnídeos, crustáceos e espécies de centopeias) diminuiu cerca de 67% nas pastagens europeias e 41% nas florestas do continente.


O estudo da Nabu ainda precisa ser revisado por especialistas, antes de ser publicado em um periódico científico.

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