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Tecnologia e Ciência

Rede de perfis que aplicam golpes financeiros tem 500 mil seguidores

Levantamento de grupo de cibersegurança identificou mais de mil contas usadas para disseminar fraudes na internet

Tecnologia e Ciência|Lucas Ferreira, do R7

Golpistas especializados em roubo de dados bancários estão presentes nas redes sociais
Golpistas especializados em roubo de dados bancários estão presentes nas redes sociais

Um levantamento feito pela pelo PSafe encontrou mais de mil contas nas redes sociais que são usadas para divulgar golpes de cartão de crédito e transferências bancárias ilegais via Pix. De acordo com o grupo, criminosos teriam mais de 500 mil seguidores no total.

Os golpistas estariam presentes no Facebook, Instagram, TikTok, Twitter e no aplicativo de mensagens Telegram. As redes sociais seriam utilizadas para atrair tanto novos clientes quanto vítimas.

Uma das fraudes mais tradicionais usados pelo grupo é a falsa transferência via Pix. Na publicação, o golpista pede aos seguidores que enviem dinheiro para ele sob a promessa de retornar em seguida com valor até 15 vezes maior.

Outra prática dos criminosos é a venda de dados de cartões de crédito clonados. O R7 publicou há algumas semanas uma matéria que mostra em detalhes um destes perfis no Instagram, no qual o fraudador divulga, inclusive, o telefone celular para que internautas entrem em contato.


O CEO da PSafe, Marco DeMello, explica que não é possível apontar que os mais de mil perfis pertençam a mesma pessoa ou grupo. Entretanto, algumas destas contas possuem similaridades.

“Apesar de não podermos afirmar que todos estes perfis falsos possuem ligação entre eles, identificamos que há muitos relacionados: mesmo nome, modificando apenas um número no final, imagens e mensagens parecidas, e há muitos links em sequência.”


Ainda segundo DeMello, pelo menos 150 milhões de brasileiros já foram vítimas de phishing — roubo de dados do cartão de crédito e de informações pessoais pela internet.

Uma das formas que os fraudadores têm para descobrir os dados bancários das pessoas é fazendo com que elas participem do golpe. Muitas vítimas fornecem informações sobre contas e outros documentos aos golpistas com a esperança de obter um retorno financeiro participando de alguma prática ilícita.

Para evitar ser vítima de phishing, a PSafe recomenda que os internautas duvidem das informações que estão nas redes socais, em especial, de links com supostas promoções, descontos ou brindes.

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