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Regulador irlandês investiga Facebook após vazamento de dados

Investigação diz respeito à divulgação de informações pessoais de mais de 530 milhões de usuários em 2019

Tecnologia e Ciência|Da AFP

Rede social vazou dados de mais de 530 milhões de usuários desde 2019
Rede social vazou dados de mais de 530 milhões de usuários desde 2019 Rede social vazou dados de mais de 530 milhões de usuários desde 2019

A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda DPC anunciou, nesta quarta-feira (14), a abertura de uma investigação sobre a rede social Facebook após a revelação de um vazamento de dados de mais de 530 milhões de usuários em 2019.

O regulador irlandês, competente porque o Facebook tem sua sede europeia instalada neste país, vai investigar se o gigante digital americano cumpriu suas obrigações de controle, segundo nota.

O DPC afirma que entrou em contato com o Facebook após o incidente e acredita que pode ter havido uma violação do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia, uma suspeita que a investigação terá de esclarecer.

"Estamos cooperando plenamente com a investigação do DPC", reagiu um porta-voz do Facebook, garantindo que as funções em questão, que facilitam a busca de usuários, são "comuns em muitas aplicações" e que o grupo "vai explicar as proteções em vigor".

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O GDPR, que determina as regras de privacidade e proteção de dados pessoais na internet nos países da União Europeia, lançado em 2018, capacita os reguladores a proteger os consumidores de gigantes digitais como Facebook, Google, Apple e Twitter, que, atraídos por um tratamento fiscal favorável, escolheram a Irlanda como sua sede.

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A regulamentação permite que as empresas de tecnologia sejam multadas em até 4% de seu faturamento global caso viole os direitos de privacidade e de proteção de dados pessoais dos usuários.

No caso do Facebook, o órgão irlandês já havia alertado na semana passada que dados pessoais "que parecem vir do Facebook apareceram em um site de pirataria de acesso livre neste fim de semana com os dados de 533 milhões de pessoas", incluindo um "número significativo de usuários europeus".

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