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Tecnologia e Ciência

Resultados das big techs mostram que crise em publicidade digital continua

Google e Meta, maiores empresas de publicidade do mundo, apresentaram resultados abaixo do esperado

Tecnologia e Ciência|Do R7

Até o Google mostrou resultados abaixo que o esperado
Até o Google mostrou resultados abaixo que o esperado

Depois de um 2022 em que as empresas dependentes de publicidade enfrentaram orçamentos reduzidos de clientes e preços de ações em queda, os resultados do quarto trimestre desta semana de Alphabet, Meta e Snap mostraram que elas ainda enfrentam riscos.

A Alphabet, controladora do Google, informou na quinta-feira (2) uma ligeira queda na receita trimestral de anúncios, abaixo das expectativas de Wall Street e surpreendendo os investidores, já que a maior plataforma de publicidade digital do mundo vinha mostrando resiliência em comparação com rivais menores.

"Para uma empresa com o porte e influência do Google, ter resultados tão decepcionantes (significa que a indústria de anúncios) não vai se recuperar em um trimestre", disse Evelyn Mitchell, analista da Insider Intelligence.

A Snap, proprietária do Snapchat, disse na terça-feira que espera que a receita do trimestre atual caia em até 10% devido à concorrência e fraqueza da economia.


"(Os anunciantes) estão gerenciando seus gastos com muita cautela para que possam reagir rapidamente a qualquer mudança no ambiente", disse o presidente-executivo da Snap, Evan Spiegel, durante uma teleconferência de resultados.

A Meta, a segunda maior plataforma de anúncios digitais, agradou Wall Street na quarta-feira com cortes de custos e um programa de recompra de ações, embora tenha registrado o terceiro trimestre consecutivo de queda de receita ano a ano.


A queda nos investimentos com anúncios de marcas nos setores de serviços financeiros e tecnologia foi uma das razões para o declínio da receita, disse a Meta.

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A diretora financeira da Meta, Susan Li, disse que a economia em geral continua "bastante volátil" e é muito cedo para dizer como será o ano.


O clima entre os anunciantes em geral é de "otimismo cauteloso" para o ano, disse Nicola Mendelsohn, vice-presidente do grupo de negócios globais da Meta, em entrevista na quinta-feira.

Por região, os anunciantes estão otimistas sobre o mercado dos Estados Unidos, enquanto a confiança na Europa tem sido abalada e a China tem mostrado sinais de melhora, embora o futuro permaneça incerto em meio à reabertura do país ante as medidas de isolamento social, disse Mendelsohn.

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