Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Tecnologia e Ciência

Sonda chega à órbita de asteroide em rota de colisão com a Terra

Objetivo da OSIRIS-REx é coletar materiais do asteroide Bennu, que está na lista da Nasa como um dos objetos próximos de cair no planeta

Tecnologia e Ciência|Laís Vieira, do R7*

Ilustração da sonda orbitando no asteroide Bennu realizado pela NASA
Ilustração da sonda orbitando no asteroide Bennu realizado pela NASA

A espaçonave OSIRIS-REx, que foi lançada em 8 de setembro de 2016, na Flórida, entrou em órbita no asteroide Bennu nesta segunda-feira (31).

O objeto se tornou material de estudo da Nasa por orbitar o sol, mais ou menos à mesma distância da Terra e também por existir uma chance de se chocar de modo catastrófico com o planeta daqui a 166 anos.

A nave atingiu dois recordes: orbitar no menor corpo planetário, com aproximadamente 1,5 km de superfície, e a órbita mais próxima de um dispositivo do espaço ao redor de um corpo planetário.

Leia também:O dia em que a Terra ficou líquida: como foi o impacto colossal que dizimou os dinossauros


Para comemorar o acontecimento, o Twitter oficial da missão OSIRIS-REx publicou uma mensagem comemorando o sucesso do evento.

Missão


A sonda tem como objetivo analisar o asteroide Bennu e coletar amostra da superfície e levar o material de volta à Terra para estudos. OSIRIS-REx orbitou por um ano próximo ao Sol usando o campo gravitacional da Terra para ajudar no seu caminho até Bennu.

O asteroide tornou propósito de estudo da agência espacial norte-americana, por ser um objeto rochoso que pode conter pistas sobre a origem da Terra. Outro fator importante é que a Nasa incluiu o Bennu no segundo lugar de um catalogo com 72 objetos próximos da Terra capazes de cair no planeta até o final do século 22.


A operação para coletar as partículas do asteroide começara em 2020 e em 2021 a sonda irá iniciar a volta para a Terra, com previsão de chegada de aproximadamente 2 anos e meio, em setembro de 2023.

Leia também

O processo de estudos da amostra de Bennu, irá acontecer depois de dois anos da volta, entre 2023 a 2025, a Nasa irá preservar cerca de 75% da amostra para futuras pesquisas por cientistas por todo mundo.

As 10 melhores fotos do Instagram da Nasa em 2018

*Estagiária do R7, sob supervisão de Marcos Sergio Silva

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.