Suíça avança para evitar os testes científicos com peixes vivos
Principais linhas de pesquisa utiliza células branquiais de truta arco-íris que determina de maneira confiável a toxicidade aguda das amostras de água
Cientistas da Suíça que estudam o uso de células das brânquias dos peixes em testes de toxicidade, em vez de exemplares vivos, conseguiram que este teste obtenha a certificação internacional ISO, o que representa um grande passo para evitar os testes com peixes vivos.
Segundo informou nesta quinta-feira (25) o Governo suíço em comunicado, os testes com células branquiais que desenvolvidos nos últimos anos pelo Instituto Suíço para Ciência e Tecnologia Aquática (Eawag) obtiveram a certificação.
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"Até agora não havia alternativas reconhecidas para os experimentos com peixes vivos em testes para examinar a toxicidade da água, e só em 2017 e na Suíça foram feitos 7.500 testes deste tipo com estes animais para proteger os seres humanos, a vida silvestre e o meio ambiente", informou o governo suíço.
Uma das principais linhas de pesquisa utiliza células branquiais de truta arco-íris "que determina de maneira confiável a toxicidade aguda das amostras de água" e também detecta a presença de produtos químicos nos peixes.