TikTok avalia lançar função de chats em grupos neste ano, dizem fontes
Rede social chinesa busca novos recursos para manter usuários por mais tempo no aplicativo e competir com o Facebook
Tecnologia e Ciência|Do R7
O TikTok pode lançar um recurso de mensagens em grupo ainda este ano, disseram pessoas com conhecimento das discussões à Reuters, colocando o aplicativo de propriedade chinesa em competição mais direta com rivais de mídia social como o Facebook.
As mensagens em grupo são parte do plano da controladora ByteDance de desenvolver o TikTok em mais um "aplicativo de interação social", disse uma das fontes. O recurso faz parte da versão chinesa da rede social, Douyin, desde 2019.
Uma função de chat em grupo ajudaria o TikTok a manter os usuários no aplicativo por mais tempo. A plataforma, muito popular entre adolescentes, também tem expandido suas ofertas de livestreaming e de e-commerce, e os chats em grupo permitiriam que influenciadores se conectassem mais facilmente com os fãs.
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A ByteDance teve discussões internas no ano passado sobre a introdução do recurso de chat em grupo, mas colocou muitas atualizações em espera após o aplicativo ser alvo do governo de Donald Trump e de ter sido banido na Índia, disse uma segunda fonte à Reuters.
A empresa ainda avalia quando e onde lançará chats em grupo, disseram as fontes.
O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, interrompeu um processo que poderia resultar na proibição de fato do uso do aplicativo no país e patrocinadores corporativos voltaram correndo para o serviço.
A Casa Branca também disse que não deu nenhum novo passo ligado ao plano do governo Trump para que as operações do TikTok no país sejam compradas por investidores americanos.
O governo Trump alegou que a TikTok representa preocupações de segurança nacional, já que os dados pessoais de usuários dos EUA podem ser obtidos pelo governo da China. A TikTok, que tem mais de 100 milhões de usuários nos EUA, nega a acusação.
O serviço de mensagens de chat em grupo provavelmente não será criptografado, disse uma das fontes.
O TikTok não respondeu a um pedido de comentário da Reuters.