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Uso de apps 'espiões de celular' aumentou 51% na quarentena

Instalados por pessoas que conhecem a vítima, softwares rastreiam a localização, acessam as fotos e interceptam as comunicações

Tecnologia e Ciência|Do R7

Aumento em apps de espionagem pode estar relacionado à violência contra mulheres
Aumento em apps de espionagem pode estar relacionado à violência contra mulheres Aumento em apps de espionagem pode estar relacionado à violência contra mulheres

Um estudo da Avast detectou um aumento de 51% no uso de aplicativos de espionagem e perseguição online, os chamados stalkerwares, desde o início da quarentena, em março, se comparado ao período entre janeiro e fevereiro de 2020.

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Os stalkerwares são softwares antiéticos que permitem o rastreamento da localização de uma pessoa, acessam suas fotos e vídeos pessoais, interceptam e-mails, textos e comunicações de apps como WhatsApp e Facebook, bem como interceptam chamadas telefônicas e gravam ocultamente conversas pela internet, sem o conhecimento da vítima.

Jaya Baloo, CISO da Avast, destaca: “Os stalkerwares são uma categoria crescente de malware doméstico, com implicações perturbadoras e perigosas. Enquanto os spywares e infostealers procuram roubar dados sigilosos, os stalkerwares são diferentes: roubam a liberdade física e online das vítimas"

A especialista ainda explica que geralmente este aplicativos são instalados secretamente em telefones celulares por falsos amigos, cônjuges ciumentos, ex-parceiros e até pais preocupados para rastrearem a localização física da vítima, monitorar sites visitados na internet, mensagens de texto e telefonemas, prejudicando a liberdade online e a liberdade individual da pessoa.

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Essa crescente ameaça digital tem como pano de fundo o aumento da violência doméstica durante os lockdowns. No Brasil, por exemplo, dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que houve um crescimento no número de denúncias de violência contra a mulher registradas pelo Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência), que passou de 15.683 denúncias entre março e abril de 2019 para 19.915 denúncias neste ano, um crescimento de 27%.

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