Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Tecnologia e Ciência

Vídeo mostra asteroide que passou perto da Terra na terça-feira (18)

Corpo rochoso de quase 1 km de largura chegou a uma distância de 1,9 milhões de km do planeta, mas sem oferecer risco

Tecnologia e Ciência|Sofia Pilagallo*, do R7

A passagem do asteroide 7482 (1994 PC1) pelas proximidades da Terra, no começo da noite de terça-feira (18), foi registrada pelas câmeras do Observatório Al Sadeem, nos Emirados Árabes e compartilhada com o mundo no Twitter.

O corpo rochoso passou a uma distância de 1,9 milhões de quilômetros do planeta— cerca de 5 vezes a distância entre a Terra e a Lua —, a maior proximidade prevista para os próximos dois séculos.

"Mas, ao contrário do cometa de planetas no filme 'Não olhe para cima', o asteroide em questão passará por nós com segurança”, garantiu o Observatório em post no Twitter. "Não muito perto para colidir com o nosso planeta, mas não muito longe para ser observado com um pequeno escopo." 

7482 (1994 PC1), como foi identificado o astro, tem aproximadamente 1 km de largura
7482 (1994 PC1), como foi identificado o astro, tem aproximadamente 1 km de largura

Para ser considerado um objeto que "se aproximou da Terra", o astro deve se aproximar a uma distância de, pelo menos, 48 milhões de quilômetros.


O 7482 (1994 PC1) tem aproximadamente um quilômetro de largura, o que é uma proporção significativa para um objeto espacial, mas há outros bem maiores.

Em 2017, o asteroide 3122 Florence (1981 ET3), com largura entre 4 e 8,4 quilômetros, foi considerado o asteroide de maior dimensão a se aproximar daqui.


Protegendo o planeta

No final de novembro do ano passado, a Nasa, a agência espacial americana, lançou a missão DART ("Double Asteroid Redirection Test", ou "Teste de redirecionamento duplo de asteroides", na sigla em inglês), que tem o objetivo de pousar na lua Dimorphos, na órbita do asteroide Didymos, e tentar desviar a trajetória do corpo rochoso. Essa seria uma forma de desenvolver uma técnica que ajude a salvar o planeta em caso de uma colisão.

Especialistas da Nasa estimam que só o impacto do pouso reduzirá a órbita do astro menor por volta de 1%. Isso mudará seu período orbital o suficiente para ser observado e medido usando telescópios na Terra.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.