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R7 e passageiros avaliam novas faixas exclusivas para ônibus

Reportagem comparou tempo percorrido entre um coletivo e um automóvel nas vias da cidade

Trânsito|Do R7

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A cidade de São Paulo ganhou mais de 135 km de faixas exclusivas para ônibus entre janeiro e agosto deste ano, o que totaliza quase 260 km de trechos destinados só para os coletivos na capital paulista. A reportagem do R7 andou de ônibus por algumas vias da cidade e conversou com passageiros e motoristas para saber como a população avalia a medida da prefeitura. Confira o resultado nas imagens a seguir Texto: Thiago Pássaro, estagiário do R7
O primeiro embarque aconteceu na avenida Alcides Sangirardi, no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo. A reportagem entrou na linha 6200-10 (Terminal Bandeira/Terminal Santo Amaro) às 7h14. No mesmo horário, um carro do R7 seguiu para o mesmo destino
O ônibus passou pela marginal Pinheiros, onde há uma faixa exclusiva, às 7h19. Durante o trajeto houve pontos de lentidão. Às 7h33, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrava 21 km de vias congestionadas, dois quais 3 km na zona sul, local onde o R7 estava. Apesar do trânsito lento, o coletivo conseguiu atingir pico de velocidade de até 53 km/h. 
No fim do trajeto, no terminal Santo Amaro, a linha municipal chegou na plataforma às 7h38, enquanto o carro da reportagem levou 11 minutos a mais
O segundo trecho percorrido foi o corredor Norte/Sul. O R7 embarcou às 9h58 na linha 175T-10 (metrô Santana/metrô Jabaquara) na rua Leite de Morais, zona norte da capital. O resultado do trajeto foi surpreendente
O ônibus enfrentou lentidão na altura da ponte das Bandeiras, mas depois de entrar na avenida Santos Dumont, encontrou bom tráfego e atingiu velocidade de até 61 km/h. Por volta das 10h16, a CET marcava 56 km de trânsito lento e, mesmo assim, o carro da reportagem conseguiu chegar 16 minutos antes que o ônibus no destino final. O coletivo chegou ao metrô Jabaquara às 10h55, enquanto o automóvel atingiu o mesmo destino antes, às 10h39. Uma ressalva é importante: o ônibus percorre mais ruas, o que pode ter aumentado o tempo de viagem
Durante o trajeto, a reportagem conversou com motoristas de ônibus, de carros de passeio e com os passageiros das linhas municipais. Simone dos Santos, uma das usuárias do transporte público da capital, disse que apoia a decisão da prefeitura. — Eu acho que melhorou porque a gente chega mais rápido. 
Na opinião dos motoristas dos coletivos, um dos fatores que contribuem para o ônibus não atingir a máxima eficiência nas faixas é a invasão de carros de passeios. Milton Domingues Portella é um dos condutores e contou o que vê diariamente nas vias paulistas. — Tem bastante carro invadindo as faixas. Tem hora que você vê fiscalização, tem hora que você não vê. 
Bárbara Fahur, usuária dos ônibus da cidade, diz acreditar que, ao se pensar nas faixas, a administração municipal deve planejar também investimentos no transporte público. — Por um lado é algo que melhora, mas por outro, tem suas adversidades. Na verdade, eles precisam pensar em ambos os lados. É mais fácil hoje comprar carros e aí você tem um transporte que não é tão bom. As pessoas vão continuar andando mais de carro e ai você faz o que com a faixa?
Flávia Soares utiliza os corredores das avenidas Paulista e Rebouças e disse que o trajeto dela ficou mais lento depois das faixas exclusivas. — Quando eu subo a Rebouças eu acho que [a velocidade] está pior, porque fechou o cruzamento.
Na opinião da passageira Rafaela Castilho, as faixas ajudam os usuários, mas prejudicam os motoristas. — Eu gosto da faixa exclusiva, assim como eu gosto da ciclofaixa. Eu não ando de carro, mas eu estou vendo que está complicando bastante o trânsito na Dr. Arnaldo. O pessoal que está de ônibus vai mais rápido, mas fica tudo muito parado. 
Inácio Pereira utiliza o próprio carro para circular pelas vias da cidade. Ele contou que gostou da ação das faixas exclusivas e que não foi prejudicado no trânsito. — É necessário. Não é uma questão de prejudicar ou não. A gente tem quase 7 milhões de carros e não tem condição. Eu acho muito bom.
Para o motorista Adriano da Silva Santos, as faixa são boas e que também não vê o trânsito prejudicado
A implementação das faixas exclusivas não vai parar. A meta da CET para este ano é que, pelo menos, mais 80 km sejam instalados na capital até o final de 2013, totalizando 220 km de trechos só para coletivos em 12 meses

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A cidade de São Paulo ganhou mais de 135 km de faixas exclusivas para ônibus entre janeiro e agosto deste ano, o que totaliza quase 260 km de trechos destinados só para os coletivos na capital paulista. A reportagem do R7 andou de ônibus por algumas vias da cidade e conversou com passageiros e motoristas para saber como a população avalia a medida da prefeitura. Confira o resultado nas imagens a seguir Texto: Thiago Pássaro, estagiário do R7
O primeiro embarque aconteceu na avenida Alcides Sangirardi, no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo. A reportagem entrou na linha 6200-10 (Terminal Bandeira/Terminal Santo Amaro) às 7h14. No mesmo horário, um carro do R7 seguiu para o mesmo destino
O ônibus passou pela marginal Pinheiros, onde há uma faixa exclusiva, às 7h19. Durante o trajeto houve pontos de lentidão. Às 7h33, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrava 21 km de vias congestionadas, dois quais 3 km na zona sul, local onde o R7 estava. Apesar do trânsito lento, o coletivo conseguiu atingir pico de velocidade de até 53 km/h. 
No fim do trajeto, no terminal Santo Amaro, a linha municipal chegou na plataforma às 7h38, enquanto o carro da reportagem levou 11 minutos a mais
O segundo trecho percorrido foi o corredor Norte/Sul. O R7 embarcou às 9h58 na linha 175T-10 (metrô Santana/metrô Jabaquara) na rua Leite de Morais, zona norte da capital. O resultado do trajeto foi surpreendente
O ônibus enfrentou lentidão na altura da ponte das Bandeiras, mas depois de entrar na avenida Santos Dumont, encontrou bom tráfego e atingiu velocidade de até 61 km/h. Por volta das 10h16, a CET marcava 56 km de trânsito lento e, mesmo assim, o carro da reportagem conseguiu chegar 16 minutos antes que o ônibus no destino final. O coletivo chegou ao metrô Jabaquara às 10h55, enquanto o automóvel atingiu o mesmo destino antes, às 10h39. Uma ressalva é importante: o ônibus percorre mais ruas, o que pode ter aumentado o tempo de viagem
Durante o trajeto, a reportagem conversou com motoristas de ônibus, de carros de passeio e com os passageiros das linhas municipais. Simone dos Santos, uma das usuárias do transporte público da capital, disse que apoia a decisão da prefeitura. — Eu acho que melhorou porque a gente chega mais rápido. 
Na opinião dos motoristas dos coletivos, um dos fatores que contribuem para o ônibus não atingir a máxima eficiência nas faixas é a invasão de carros de passeios. Milton Domingues Portella é um dos condutores e contou o que vê diariamente nas vias paulistas. — Tem bastante carro invadindo as faixas. Tem hora que você vê fiscalização, tem hora que você não vê. 
Bárbara Fahur, usuária dos ônibus da cidade, diz acreditar que, ao se pensar nas faixas, a administração municipal deve planejar também investimentos no transporte público. — Por um lado é algo que melhora, mas por outro, tem suas adversidades. Na verdade, eles precisam pensar em ambos os lados. É mais fácil hoje comprar carros e aí você tem um transporte que não é tão bom. As pessoas vão continuar andando mais de carro e ai você faz o que com a faixa?
Flávia Soares utiliza os corredores das avenidas Paulista e Rebouças e disse que o trajeto dela ficou mais lento depois das faixas exclusivas. — Quando eu subo a Rebouças eu acho que [a velocidade] está pior, porque fechou o cruzamento.
Na opinião da passageira Rafaela Castilho, as faixas ajudam os usuários, mas prejudicam os motoristas. — Eu gosto da faixa exclusiva, assim como eu gosto da ciclofaixa. Eu não ando de carro, mas eu estou vendo que está complicando bastante o trânsito na Dr. Arnaldo. O pessoal que está de ônibus vai mais rápido, mas fica tudo muito parado. 
Inácio Pereira utiliza o próprio carro para circular pelas vias da cidade. Ele contou que gostou da ação das faixas exclusivas e que não foi prejudicado no trânsito. — É necessário. Não é uma questão de prejudicar ou não. A gente tem quase 7 milhões de carros e não tem condição. Eu acho muito bom.
Para o motorista Adriano da Silva Santos, as faixa são boas e que também não vê o trânsito prejudicado
A implementação das faixas exclusivas não vai parar. A meta da CET para este ano é que, pelo menos, mais 80 km sejam instalados na capital até o final de 2013, totalizando 220 km de trechos só para coletivos em 12 meses

A cidade de São Paulo ganhou mais de 135 km de faixas exclusivas para ônibus entre janeiro e agosto deste ano, o que totaliza quase 260 km de trechos destinados só para os coletivos na capital paulista. A reportagem do R7 andou de ônibus por algumas vi...

A cidade de São Paulo ganhou mais de 135 km de faixas exclusivas para ônibus entre janeiro e agosto deste ano, o que totaliza quase 260 km de trechos destinados só para os coletivos na capital paulista. A reportagem do R7 andou de ônibus por algumas vias da cidade e conversou com passageiros e motoristas para saber como a população avalia a medida da prefeitura. Confira o resultado nas imagens a seguir Texto: Thiago Pássaro, estagiário do R7

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