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Após críticas, governo decide engavetar volta da CPMF

Decisão foi tomada em reunião convocada por Dilma com a equipe econômica neste sábado

|Do R7, com Estadão Conteúdo

Governo queria taxa movimentações financeiras
Governo queria taxa movimentações financeiras Governo queria taxa movimentações financeiras

Após forte repercussão negativa, o governo federal decidiu engavetar a ideia de relançar a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

De acordo com fontes ouvidas pelos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo e O Globo, a decisão foi tomada em reunião convocada pela presidente Dilma Rousseff com a equipe econômica neste sábado (29).

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que estava em São Paulo, foi às pressas para Brasília para a reunião, que teve participação também do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

Neste domingo (30), a presidente deve reunir a junta de ministros mais uma vez. Na segunda-feira (31), o governo tem que enviar ao Congresso Nacional a Lei Orçamentária de 2016.

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A proposta da volta do imposto havia provocado mal-estar inclusive na base aliada. A presidente chegou a ser alertada pelo vice, Michel Temer, responsável pela articulação política, sobre a indisposição dos parlamentares em relação à taxa.

Neste sábado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), havia usado sua conta no Twitter para reiterar ser contra o retorno do imposto. 

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"Como já disse essa semana, sou totalmente contra a volta do CPMF", escreveu Cunha, que está em viagem oficial a Nova York para participar de evento da Organização das Nações Unidas (ONU). "Enquanto deputado, ressalto meu posicionamento totalmente contrário a essa matéria”.

Ele terminou a série de três mensagens destacando que, "nesse momento de recessão, tentar resolver problemas de caixa com aumento de imposto com certeza não é a melhor solução".

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Até no próprio PT, a volta da CPMF encontrou resistência. Na sexta-feira (28), o presidente da Comissão do Pacto Federativo do Senado, o petista Walter Pinheiro já havia afirmado que firmaria posição contra a volta do imposto.

— Sou radicalmente contra, o imposto vai explodir a inflação e aumentar ainda mais a retração econômica.

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