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Alexandre de Moraes, do STF, afasta presidente do Ibama do cargo

Eduardo Fortunato Bim está no grupo de agentes públicos suspeitos de facilitar a exportação ilegal de madeira

Brasil|Clebio Cavagnolle, da Record TV em Brasília

Presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, foi afastado do cargo
Presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, foi afastado do cargo Presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, foi afastado do cargo

O presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, foi afastado do cargo por ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes. Ele está no grupo de dez agentes públicos ocupantes de cargos e funções de confiança no Ibama e no Ministério do Meio Ambiente que tiveram seu afastamento preventivo decretado pelo magistrado. 

Moraes pediu ainda a suspensão da função pública do secretário-adjunto de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Olivaldi Alves Azevedo Borges por prazo inicial de 90 dias. 

A decisão de Moraes também autorizou operação da Polícia Federal para cumprir 35 mandados de busca e apreensão, nesta quarta-feira (19), no Distrito Federal e nos estados de São Paulo e Pará. Entre os alvos da ação, batizada de operação Akuanduba, estão endereços ligados ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. 

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A investigação mira funcionários da administração pública acusados de facilitar a exportação ilegal de madeira. Entre os crimes previstos estão corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e, especialmente, facilitação de contrabando praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro.

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As apurações foram iniciadas em janeiro deste ano a partir de informações obtidas junto a autoridades estrangeiras que noticiaram desvio de conduta de servidores públicos brasileiros no processo de exportação.

Em abril deste ano, o chefe da PF no Amazonas, Alexandre Saraiva, encaminhou ao STF notícia-crime contra Ricardo Salles, por atrapalhar a investigação de madeireiros envolvidos na operação Handroanthus, que apreendeu 43.700 toras de madeira supostamente ilegal.

Nas 38 páginas do documento, Saraiva defende a legalidade da operação e pede pela investigação do ministro, citando diversas críticas públicas e ações de Salles contra a operação.

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