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Aliados de Dilma abrem mão de testemunha e contestam posição de ex-auditor do TCU

Brasil|Do R7

Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), uma das mais aguerridas defensoras da presidente afastada Dilma Rousseff, pediu nesta sexta-feira a desqualificação da segunda testemunha convocada pela acusação, enquanto o advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, decidiu retirar uma das testemunhas convocadas pela defesa e solicitar que outra seja ouvida como informante.

A senadora petista pediu que o ex-auditor federal de Controle Externo do TCU Antonio Carlos Costa D’Ávila seja rebaixado à condição de informante por ter admitido, ao responder uma pergunta do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) na quinta-feira, que auxiliou o procurador junto ao TCU Júlio Marcelo de Oliveira a redigir peça sobre as pedaladas fiscais do governo Dilma.[nL1N1B70A7]

A tese jurídica serviu de base para a rejeição das contas da presidente no Tribunal de Contas da União (TCU) e também para o pedido de impeachment da presidente afastada.

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Na véspera, aliados de Dilma conseguiram desqualificar Oliveira como testemunha, que depôs na condição de informante por ter participado de ato pela rejeição das contas de Dilma, o que seria vedado a integrantes do Ministério Público.

Ao corroborar o pedido de Gleisi, Cardozo aproveitou para informar o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do julgamento do impeachment, Ricardo Lewandowski, que iria retirar o depoimento da ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck, atualmente professora-adjunta do Instituto de Economia da UFRJ.

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Como Esther foi solicitada para atuar na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, sob a presidência da senadora petista, a jurista Janaína Paschoal, da acusação, já tinha contestado sua presença como testemunha.

Gleisi confirmou o convite a Esther, mas afirmou que a professora ainda não foi liberada para assessorar a comissão. A senadora rebateu ainda insinuações de que estaria “aliciando” uma testemunha.

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O advogado de Dilma também solicitou que o professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e presidente da Sociedade Brasileira de Direito Tributário, Ricardo Lodi, seja ouvido na condição de informante e não mais como testemunha.

Lewandowski ainda irá se pronunciar tanto sobre Dávila, quanto sobre as testemunhas da defesa.

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